
Corredor de Maputo
Maputo, 13 Fev (AIM) – A TRAC, concessionária da Estrada Nacional número quatro (N4), está a reabilitar e alargar o Corredor de Desenvolvimento do Maputo, no troço de 66 quilómetros (KM), entre Ressano Garcia e Nó de Tchumene.
As obras, iniciadas a 1 do mês em curso, estão orçadas em 5,5 mil milhões de meticais e deviam ter iniciado no ano passado, mas foram adiadas devido a onda de protestos pós-eleitorais violentas que assolaram Moçambique.
Em comunicado enviado à AIM, a concessionária explica que o empreendimento deverá ser executado até ao fim da concessão no ano de 2028.
A TRAC refere que as obras deverão compreender actividades como reabilitação profunda do pavimento e conversão da base existente em sub-base, em especial no sentido Ressano Garcia – Matola, isto devido às cargas pesadas oriundas da África do Sul para Maputo.
A construção de uma nova base em brita do tipo G1 (de primeira qualidade); asfaltagem com asfalto modificado com polímeros (aditivos para melhorar a performance do asfalto), adequados às temperaturas de Moçambique; e alargamento da estrada, na Secção 17 A, em dois pontos, cada uma com 8Km, perfazendo um total, dos 16 Km, de um total de 26, da secção; estão também entre as actividades que vão custar 5.5 mil milhões aos cofres da TRAC.
“O projecto irá incluir a reabilitação do “bypass” de camiões, ou seja, o troço usado pelos camiões para acederem a Moçambique, vindos da África do Sul e vice-versa, sem passar pela fronteira turística, para além de que será colocada sinalização horizontal e vertical”, lê -se no comunicado.
Em termos de mão-de-obra, a TRAC assegura privilegiar contratação de jovens de Moamba e de Ressano Garcia, em coordenação com as estruturas administrativas locais, no âmbito de acções de responsabilidade social da empresa.
“O empreiteiro do projecto que será financiado com fundos provenientes do pagamento da taxa de portagem”, sublinha a empresa.
Refira-se que o Corredor de Desenvolvimento de Maputo, que liga Moçambique à África do Sul, é um dos mais movimentados do país com registo de grandes manuseios de carga.
As estatísticas apontam para a travessia de mais de mil camiões por dia, a maioria dos quais transportando minérios.
(AIM)
SC/sg