
Delegado provincial da Administração Nacional de Estradas, em Manica, Moisés Dzimba
Chimoio (Moçambique) 20 Jun (AIM) – As obras de reabilitação da Estrada Nacional número sete (EN7), que liga o distrito de Vanduzi, na província de Manica até Tete estao num nível de execução de cerca de 70 por cento.
A reabilitação consistiu na reciclagem do pavimento existente e revestimento superficial duplo novo em zonas consideradas críticas, segundo o delegado provincial da Administração Nacional de Estradas, em Manica, Moisés Dzimba.
A reabilitação é referente a uma extensão de 275 quilómetros da EN7, que inicia no distrito de Vanduzi, na província de Manica, até Changara (Tete).
Neste momento foram intervencionados mais de 135 quilómetros. Segundo Moisés Dzimba, as obras estão a ser feitas em dois lotes.
O primeiro lote compreende Vanduzi até a vila de Catandica, no distrito de Báruè, na província de Manica, a serem executados 35 quilómetros, dos quais 30 já finalizados.
No lote dois, que parte de Catandica até Changara, na província de Tete, estão previstos cerca de 100 quilómetros. Desta extensão de estrada, pelo menos 68 já estão executados, tal como referiu Moisés Dzimba.
O projecto de reabilitação da EN7 iniciou em Março de 2023, com a duração de cinco anos (2028).
É uma das rodovias que liga Moçambique com alguns países do interland, como Malawi, Zâmbia, entre outros.
“Os primeiros dois anos foram de reparações iniciais. Fizemos a reciclagem e revestindo, incluindo a manutenção de rotina. O restante tempo, as entidades contratadas devem fazer a manutenção de rotina” referiu Moisés Dzimba.
Revelou que a empreitada está orçada em 1,8 mil milhões de meticais, financiado pelo orçamento de Estado, através do Programa Auto – Sustentado de Manutenção de Estradas (PROASME), dentro da estratégia de utilizador – pagador, plasmado na política de estradas.
“É a contribuição do automobilistas na manutenção da estrada iniciado em 2021. Para dizer que as obras estão numa fase bastante avançada. Depois desta fase teremos a colocação de sinais verticais e horizontais” sublinhou.
Em média diária, circulam na EN7 perto de 2.500 viaturas, das quais cerca de mil são camiões de longo curso.
Moisés Dzimba acrescentou que no âmbito da responsabilidade social do Programa Auto – Sustentado de Manutenção de Estrada (PROASME), está a reabilitar infra-estruturas públicas.
A Escola Básica de Púnguè-Sul beneficiou da construção de três salas de aula e a reabilitação de outros edifícios escolares, entregues esta sexta-feira (20), ao governo distrital de Vanduzi.
A infra-estrutura vai aliviar o sofrimento de pelo menos 450 alunos que deixarão de estudar em condições consideradas precárias, de um total de 1.218 educandos que frequentam da 1 a 9 classe.
As salas de aula estavam em condições inadequadas para a leccionação e beneficiaram de uma reabilitação feita pelo Fundo de Estadas dentro do PROASME.
“É uma mais-valia para nós porque as crianças deixarão de estudar quase ao relento. Em tempos de chuva ou frio, os alunos não poderiam estudar. Portanto, ficamos satisfeitos ao receber estas salas e podemos afirmar que estão criadas as condições para que as crianças estudem num bom ambiente” referiu o director da Escola Básica de Púnguè Sul, Custódio Ribeiro.
“Esperamos que esta iniciativa beneficie a outras escolas ao longo do corredor de Tete, concretamente na Estrada Nacional número sete. Acreditamos que existem outras crianças que precisam de estudar em melhores condições. Portanto, agradecemos ao governo pela iniciativa.
Para além da escola, a ANE, através do PROASME está a reabilitar uma unidade sanitária, que contempla uma maternidade ao longo da Estrada Nacional número sete, concretamente no distrito de Báruè.
Ainda no mesmo pacote de responsabilização social, o PROASME reabilitou de algumas fontes de abastecimento de água.
Aliás, quatro equipa de futebol receberam equipamento desportivo, incluindo bolas, botas, taças e medalhas no âmbito de um torneio que decorreu na zona de è Sul.
As equipas envolvidas no torneio de futebol pertencem as comunidades localizadas ao longo do corredor de Tete.
(AIM)
Nestor Magado (NM)/sg