Chimoio (Moçambique) 17 Fev (AIM) – Cerca de cinco mil toneladas de castanha de caju produzidas no distrito de Machaze, província de Manica, centro de Moçambique, já foram colocadas no mercado nacional e internacional, na presente campanha de comercialização deste produto de rendimento.
A quantidade supera a meta planificada para esta campanha de comercialização que é de cerca de quatro mil toneladas.
Antes do fim da campanha, o distrito já colocou no mercado 5.241,92 da produção.
A informação foi tornada pública, há dias, pelo supervisor da rede de extensão no serviço distrital das Actividades Económicas do distrito de Machaze, Rui Artur.
Segundo a fonte, a quantidade vendida representa um cumprimento na ordem de 130 por cento da meta planificada para a presente campanha de comercialização.
“É umas das culturas de bandeira neste distrito. É o nosso pilar. A produção desta cultura tem sido positiva tendo em conta que o principal objectivo nesta produção é a comercialização. É uma cultura de rendimento”, disse.
A meta estabelecida é de quatro mil toneladas. Mas superamos e, até então, vendemos 5.241, 92 toneladas da castanha de caju. Estamos a falar de 31 por cento de sob cumprimento”, explicou.
Rui Artur anotou que existem muitos indicadores favoráveis na produção da castanha de caju. “Referimo-nos em termos de campos de produção. No distrito existem 17 campos de produção da castanha de caju, dos quais 13 têm uma produção em grandes quantidades.”
Sublinhou que o aumento da produção e a superação da meta planificada deve-se a um conjunto de acções desenvolvidas pelo sector, com destaque para o fomento desta cultura de rendimento, sobretudo no sector familiar.
A distribuição de mudas de cajueiros, pesticidas para o controle de pragas, assistência técnica aos produtores, entre outras, são acções levadas a cabo pelo sector das actividades económicas naquele distrito.
“Temos levado a cabo várias actividades juntamente com os produtores deste distrito. Sabemos que Machaze é potencial na produção da castanha de caju. Neste momento, temos feito o fomento desta cultura e distribuímos mudas e pesticidas às famílias. Os resultados são animadores e acreditamos que, a cada ano, temos tido mais famílias a aderirem a produção desta cultura”, acrescentou.
O distrito de Machaze tem potencial para a produção da castanha de caju, que pode ser exportada.
A castanha de caju produzida no distrito de Machaze é comercializada no mercado africano, europeu e asiático.
Nos últimos anos, naquele distrito foram plantadas 65.600 mudas de cajueiros, de um total de 100 mil planificadas.
Machaze tem cerca de 126 mil habitantes, em dois postos administrativos. Parte da população tem se dedicado à atividade agrícola.
A castanha de caju tem sido a principal cultura de rendimento para muitas famílias daquele distrito localizado no extremo sul da província de Manica.
(AIM)
Nestor Magado (NM)/dt
