
Sala de Cirurgias
Maputo, 19 Fev (AIM) – O Ministério da Saúde lançou, na manhã desta quarta-feira (19), em Maputo, uma campanha de cirurgias com vista a reduzir a lista de pacientes que aguardam por uma intervenção cirúrgica no Serviço Nacional de Saúde.
Segundo a directora Nacional de Assistência Medica, Luísa Panguene, a campanha que vai abranger cerca de 500 pacientes. A mesma vai evitar o agravamento da situação clínica do paciente, bem como evitar cirurgias de urgência, muitas vezes em situações não confortáveis para o paciente e para a equipa médica.
“Vamos realizar durante estes primeiros 100 dias de governação um total de 500 cirurgias e priorizamos iniciar estas cirurgias a nível dos hospitais centrais. Falamos do Hospital Central de Maputo, Beira, Quelimane e Nampula”, disse.
Explicou que a escolha dos hospitais referidos se deve ao facto de serem de referência e, por conseguinte, recebem um maior número de casos e complexos que necessitam de intervenção cirúrgica.
“Ao atendermos os pacientes que estão em lista de espera destes hospitais [Hospital Central de Maputo, Beira, Quelimane e Nampula], indirectamente estamos a atender os pacientes de todo o país. Mas, por outro lado, também vale dizer que nós iremos realizar estas cirurgias, mas sem prejuízo das cirurgias electivas que estão programadas”, disse.
Acrescentou que o sector está a reforçar equipas cirúrgicas a nível dos hospitais abrangidos pela campanha e a colocar insumos para que as cirurgias possam decorrer da melhor maneira possível.
“Esta actividade está sendo desenvolvida não somente pelo Ministério da Saúde, mas também estamos a ter o apoio e a colaboração dos nossos parceiros do sector, o empresariado local e o empresariado nacional, que tem estado a responder positivamente a esta solicitação do Ministério da Saúde e tem estado apoiar o Ministério da Saúde com insumos para podermos levar a cabo esta actividade”.
(AIM)
SNN/sg