
Encontro entre Gabinete de Reformas e Projectos Estratégicos de Moçambique e delegação da União Europeia
Maputo, 13 Mar (AIM) – A União Europeia (UE) manifestou hoje (13) a sua prontidão para prestar todo o apoio necessário para a implementação das actividades inseridas no Gabinete de Reformas e Projectos Estratégicos (GRPE), entidade executora da agenda do governo de Moçambique, rumo a independência económica.
Num breve contacto estabelecido com a imprensa, hoje em Maputo, minutos após o encontro com o coordenador-executivo do GRPE, João Machatine, o Embaixador da UE em Moçambique, Antonino Maggiore, afirmou que o apoio da UE surge em consideração da importância das reformas no país, apesar de reconhecer que são desafiantes.
“Estamos prontos a apoiar o funcionamento, o trabalho do gabinete, e estamos prontos a apoiar o programa das reformas. Posso confirmar que a União Europeia e os Estados-membros estão prontos a trabalhar com o gabinete para avançar com reformas concretas pelo país”, disse.
Durante o encontro, Maggiore revelou que fez chegar à Machatine que a UE quer trabalhar com Moçambique para todos os moçambicanos, fazendo menção a implementação do Compromisso do Diálogo Nacional Inclusivo, assinado no início de Março em curso, em Maputo.
Rubricado pelo Presidente da República, Daniel Chapo, e por líderes de todos os partidos com assentos na Assembleia da República, o parlamento moçambicano, e nas assembleias, provinciais e municipais, o acordo visa contribuir para uma maior estabilidade política e acelerar o desenvolvimento económico no país.
Maggiore destacou ´reformas´ como sendo a palavra-chave para Moçambique porque o fundamento o Compromisso traz expectativas aos moçambicanos e, como uma linha directiva do Gabinete, terá um impulso directo nos programas e planos do Chefe do Estado.
Referiu que as reformas incluem o compromisso político alcançado por Chapo com os líderes dos partidos políticos para avançar com as reformas.
Segundo o embaixador, a UE quer trabalhar directamente com os moçambicanos, com as comunidades, incluindo o sector privado para impactar as áreas de desenvolvimento económico e social do país.
“Como eu disse ao senhor coordenador, o ponto é que a União Europeia, os Estados-membros [da UE] querem trabalhar com Moçambique para Moçambique”, disse.
Criado em Fevereiro último, o novo GRPE assessora Presidente da República na implementação de reformas económicas e sociais para responder às exigências da população.
(AIM)
Ac/sg