
Presidente moçambicano Daniel Chapo, na investidura da homóloga da Namíbia, Ndemupelila Netumbo Nandi-Ndaitwah
Maputo, 21 Mar (AIM) – Moçambique vai trabalhar junto as autoridades namibianas para a troca de experiências no concernente a legislação no sector da indústria extractiva, incluindo na construção de infra-estruturas e vias de acesso, agricultura entre outros.
O facto foi avançado pelo estadista moçambicano, Daniel Chapo, em conferência de imprensa havida sexta-feira, na capital namibiana, Windhoek, onde participou na investidura da Presidente da Namíbia, Ndemupelila Netumbo Nandi-Ndaitwah e nas celebrações do 35.º aniversário da independência namibiana.
Chapo apontou igualmente a troca de experiência na construção de habitações padronizadas, que incluem hotéis, condomínios e formas mais eficazes de captar o investimento privado.
“Na construção de infra-estruturas, sobretudo infra-estruturas relacionadas com as vias de acesso, a Namíbia tem uma experiência muito grande. A Namíbia também tem uma experiência na construção de habitação, e também em investimento privado, sobretudo no que toca à construção de hotéis e condomínios”, disse.
O estadista moçambicano acredita que os sectores de infra-estruturas, habitação, vias de acesso, bem como do turismo, são mais eficazes para alavancar o desenvolvimento do país, sem ignorar a agricultura que emprega a maioria da população moçambicana.
“Portanto, são as principais áreas de concentração em Moçambique a questão de infra-estruturas, da agricultura, do turismo, dos recursos minerais, a industrialização também, Namíbia tem uma experiência muito grande, achamos que como Moçambique tem muito que aprender. Mas também sentimos que eles (Namíbia) têm muito que aprender com Moçambique”, afirmou.
Reiterou que Moçambique precisa de um ambiente de paz e segurança para garantir o desenvolvimento que o país almeja.
Para o efeito, urge acabar as manifestações violentas pós-eleitorais, advertindo “para desenvolvermos Moçambique precisamos de paz e segurança, pois não há nenhum desenvolvimento em qualquer parte do mundo sem paz e segurança”.
Por isso, o Chefe do Estado acredita que os moçambicanos vão paulatinamente perceber que há outras motivações por detrás das vandalizações e saques perpetrados, durante as manifestações violentas.
As manifestações pós-eleitorais que acontecem desde meados de Outubro último, já causaram centenas de mortes e feridos, e são convocadas pelo candidato presidencial derrotado, Venâncio Mondlane, que reclama vitória.
(AIM)
Ac/sg