
Presidente da República, Daniel Chapo, participa nas cerimonias alusivas ao Ide -UL- Fitre em Maputo
Maputo, 30 Mar ( AIM)- O Presidente da República, Daniel Chapo, defende a necessidade de perdoar os irmãos que magoam outros irmãos de forma a contribuir para a promoção da paz, estabilidade política, económica, social e convívio harmonioso no país.
“Por isso, temos dito a mágoa, o ódio, a violência não devem fazer parte de nós, porque cada um colhe o que semeia. Quem semeia violência vai colher violência, quem semeia o ódio vai colher o ódio e quem semeia mágoa colhe mágoa”, disse.
Segundo Daniel Chapo, a pessoa magoada sofre mais do que aquela que provocou a mágoa, daí que surge a necessidade de perdoar os que magoam outros irmãos.
Referiu a necessidade para que todos os cidadãos, independentemente da religião, apregoarem a paz e sejam mensageiros da paz e amor.
“Para o caso dos nossos irmãos que professam a religião muçulmana, nós sabemos muito bem que o Islão significa amor. Por isso, queria aproveitar esta ocasião que estamos a comemorar o Ide Mubarack, para que cada um de nós seja mensageiro de amor, da paz entre nós irmãos moçambicanos. Isto é muito importante, todos os dias em casa, com os vizinhos, no bairro, local de trabalho, em qualquer local onde nos encontramos ensinar as pessoas que o Islão significa paz”, disse.
Ressalvou ser oportuno ensinar as pessoas que quando se semeia amor, paz, também colherá amor e paz.
“Esta é uma lei da natureza, não vai existir alguém que vai semear milho e vai colher laranja, ou vai semear mangueira e depois colher banana, quem semeia milho vai colher milho, quem semeia laranja colhe laranja. Por isso, vamos semear o amor para colhermos amor, semear paz para colhermos a paz, não vamos semear a violência, o ódio e a mágoa”, referiu o Chefe de Estado.
Por seu turno, o líder do Conselho Islâmico de Moçambique, Sheikh Aminuddin, enalteceu o trabalho que o Chefe do Estado, Daniel Chapo, vem desenvolvendo desde sua tomada de posse no passado dia 15 de Janeiro do presente ano.
“Conte também com os nossos votos, nós queremos paz no país senhor Presidente , estamos cansados de conflitos, o país não há-de desenvolver se não houver segundo às suas palavras, “se não houver paz e estabilidade “, disse.
Acrescentou que o Conselho Islâmico de Moçambique não quer que o país se transforme como a Somália, onde há sempre conflitos de guerra, explosão de bombas e por vezes os fiéis desta religião não podem ir a mesquita ou não podem fazer o Salati.
“Nós queremos viver todos juntos, queremos paz, harmonia e reconciliação entre todos moçambicanos”, disse Aminuddin
(AIM)
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