
Deslocados internos. Foto arquivo
Maputo, 01 Abr (AIM) – O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) e parceiros pretendem reduzir o número de pessoas em risco de deslocamento e criar um ambiente favorável aos deslocados internos através da provisão de serviços essenciais e protecção e oportunidades económicas.
Para o efeito, o INGD laçou hoje (01), em Maputo, o Plano de Acção Nacional para a operacionalização da Política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos (PEGDI) que vai ser executado ao longo dos próximos cinco anos.
“Com a implementação do presente plano, esperamos reduzir o número de pessoas em risco de deslocamento e criar um ambiente favorável para que as pessoas deslocadas encontrem soluções duradouras, através da disposição e acesso a serviços essenciais durante o retorno, a integração local e a integração em outro local do país”, disse a presidente do INGD, Luísa Meque, durante a abertura do PEGDI.
Segundo a fonte, o PEGDI define acções de resposta à deslocação interna e redução da pobreza em matéria de acesso a serviços sociais básicos, como a educação, saúde, saneamento e abastecimento de água, inclusão e segurança social, bem como protecção e oportunidades económicas.
Meque referiu que o Plano fornece actividades específicas para os sectores do Governo, parceiros nacionais e internacionais, comunidades deslocadas e acolhedoras, visando encontrar soluções duradouras.
“O Plano vai ajudar para a mobilização e alocação de recursos, permitindo que as partes interessadas identifiquem potenciais desafios e trabalhem na planificação das acções de contingência e resposta”, disse.
A presidente do INGD disse que o Plano orienta as prioridades que passam por assegurar a inclusão da população deslocada no processo de desenvolvimento bem como a criação de condições para o alcance dos objectivos da Estratégia Nacional de Desenvolvimento, da Convenção da União Africana sobre a Protecção e Assistência às Pessoas Deslocadas Internamente em África, dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do Quadro de Sendai para Redução de Risco de Desastre 2015–2030.
Na mesma ocasião, fez saber que durante o pico dos ataques terroristas perpetuados pelos insurgentes na zona norte, o país registou o deslocamento de cerca de 1.400.000 pessoas deslocadas, das quais cerca de 600 mil já retornaram as zonas de origem.
(AIM)
SNN /sg