
Coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi
Maputo, 01 Abr (AIM) – A coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Catherine Sozi, que tambem desempenha o papel de líder da equipa humanitária que actua no país, reiterou hoje (01), em Maputo, o compromisso da organização mundial que representa de continuar a apoiar as causas que visam devolver a dignidades aos refugiados a escala nacional.
A abertura foi manifestada durante o lançamento do Plano de Acção para a Operacionalização da Política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos. O plano referido surge numa fase que cresce o número de afectados por conflitos e desastres naturais, particularmente terrorismo e ciclones.
“Por isso, as Nações Unidas reafirmam o seu total apoio à implementação do plano de acção. Nos próximos cinco anos, estaremos juntos, acompanhando os avanços, para que cada pessoa deslocada encontre soluções dignas, seguras e sustentáveis. Contem com as Nações Unidas, contem comigo”, garantiu Catherine Sozi, durante seu discurso.
Catherine Sozi descreve os deslocados internos como pessoas com elevado potencial, mas que devido a condição precária em que se encontram, permanecerá adormecido e os sonhos não realizados e, consequentemente, a sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade, adiada.
“O deslocamento interno é, e deverá sempre ser um desafio de toda a sociedade. Por isso, este documento, hoje apresentado, significa uma oportunidade concreta de garantir que cada pessoa deslocada internamente tenha o direito de viver com dignidade, esperança e segurança.
A fonte, apelou ao governo, para que se transforme o plano em alusão, em medidas concretas para prevenir, mitigar e responder a futuras crises, através de uma abordagem integrada, com vista a proteger os direitos humanos reduzindo os riscos de desastres, descrevendo o instrumento como um passo na direcção certa para a materialização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
O compromisso das Nações Unidas surge numa altura em que, dados oficiais apontam que, nos últimos anos, os conflitos armados e a violência produziram mais de 1,2 milhão de deslocados na região norte de Moçambique, situação agudizada pela escassez de recursos para assistência humanitária, colocando mulheres e crianças numa situação de extrema vulnerabilidade.
(AIM)
PC/sg