
porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, falando esta à imprensa.
Maputo, 04 Abr (AIM) – O governo moçambicano apela à participação massiva dos cidadãos nas celebrações dos 50 anos de independência nacional, proclamada as zero horas do dia 25 de Junho d 1975.
O apelo foi lançado pelo porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, falando esta sexta-feira à imprensa.
Explicou que o programa inclui o lançamento da tocha de unidade nacional, que será acesa pelo Chefe do Estado, Daniel Chapo em Nangade, na segunda-feira (07) num percurso de cerca de 70 dias passando por todas as províncias até chegar a Maputo, no Estádio da Machava a 25 de Junho do ano em curso, precisamente no mesmo local onde foi proclamado a independência nacional.
“Para assinalar este marco histórico, no próximo do dia 7 de Abril, iremos lançar a Chama da Unidade Nacional, em Nangade, na província de Cabo Delgado, sob o lema: “50 Anos de Independência: Consolidando a Unidade Nacional, a Paz e o Desenvolvimento Sustentável”, disse o porta-voz do executivo.
Segundo Impissa, a chama representa para o povo moçambicano um momento do reforço da unidade nacional, e é acesa num contexto político social que se justifica, depois das convulsões sociais que criaram semearam ódio entre irmãos.
“A Chama deverá chegar ao Estádio da Machava, local onde, há 50 anos, o Comité Central, na voz do saudoso Presidente Samora Moisés Machel, proclamou a independência de Moçambique, total e completa”,
As actividades das celebrações poderão custar entre 20 a 30 milhões de meticais aos cofres do Estado, o executivo entende que os ganhos da tocha são mais impactantes do que o gasto que poderá ser feito.
“Nós olhamos mais para os ganhos da unidade nacional. Dos valores de reconciliação, da paz e concórdia que podemos alcançar com a tocha. Isso não tem preço.
Convidou igualmente, aos concidadãos que completam este ano 50 anos, coincidindo com a idade da independência, para se envolverem activamente nas celebrações que para além da chama da unidade, contará com outras actividades paralelas.
Lembrar que quinta-feira, o Presidente da Frelimo e Presidente da República, Daniel Chapo, exortou aos membros do Comité Central e quadros do Partido para que se associem amplo movimento de exaltação da pátria, unidade nacional, tolerância, cidadania, paz e inclusão, participando nas diversas actividades de índole político, económico e social, desportivo, artístico, académico e científico, cultural e recreativo no âmbito da comemoração dos 50 anos.
O Chefe do Estado classificou as celebrações como uma profunda reflexão sobre os ganhos, conquistas e realizações feitas durante os 50 anos.
“Devemos aproveitar o momento para reflectir sobre como vencer os desafios que o país enfrentou nos últimos 50 anos e como tornar Moçambique uma sociedade próspera, democrática e pacífica nos próximos 50 anos”, vincou o presidente.
(AIM)
PC/sg