
Chama da Unidade passa de mão em mão, em Nangade, província de Cabo Delgado
Maputo, 07 Abr (AIM) – O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, apela a cada cidadão para sentir orgulho de valorizar a independência nacional, uma conquista de todos proclamada a 25 de Junho de 1975.
Falando hoje durante a cerimónia de lançamento da chama da unidade nacional, ocorrido no distrito de Nangade, província setentrional de Cabo Delgado, o Chefe do Estado fez saber que as celebrações dos 50 anos da independência nacional não terminam a 25 de Junho de 2025, mas sim a 31 de Dezembro do ano em curso.
“De hoje até lá, façamos a cada dia, a cada feriado e a cada data festiva, dia de comemoração do Jubileu da nossa independência nacional”, disse.
Chapo começou por falar do próximo feriado, 01 de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, afirmando que nessa data, todos os moçambicanos devem aclamar, também, a independência nacional.
O mesmo deverá acontecer a 16 de Junho próximo, data em que o país celebra o 65º aniversário do Massacre de Mueda.
O Massacre de Mueda, um triste episódio marcante da dominação colonial portuguesa em Moçambique, culminou com a morte de mais de 500 mortos no distrito de Mueda, em Cabo Delgado.
Aliás, foi um dos precursores que desencadeou a luta armada de libertação nacional que culminou com a conquista da independência nacional.
“Como ficou evidente, o Massacre de Mueda não conseguiu apagar a chama da liberdade do povo moçambicano. Temos que comemorar a nossa independência”, frisou.
Sobre o 25 de Setembro, feriado que enaltece o início da Luta Armada pela Libertação de Moçambique, em 1964, acção dirigida pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) que culminou com a derrota do regime colonial fascista português, Chapo disse que “teremos que reeditar a festa da independência nacional”.
Já a 04 de Outubro próximo, Dia da Paz, que coincide com a assinatura dos de Roma, na capital italiana, em 1992, entre o governo e a Renamo, culminou com a introdução da nova Constituição, que transformou o país a estar assente no Estado de Direito Democrático, Chapo vincou a necessidade de reviver o Jubileu da independência nacional.
“A cada celebração dos aniversários das vilas e cidades moçambicanas, teremos que fazer referência aos 50 anos da nossa independência”, afirmou.
Aliás, o Presidente revelou que a partir de hoje até ao final do ano, em todos os sectores, desde o nível nacional, provincial, distrital, autarquias, postos administrativos, localidades, até povoações, haverá debates, concursos, colóquios, simpósios, galas, condecorações, lançamento de livros, exposições, torneios de várias modalidades, entre outras acções, como forma de enaltecer a independência.
“Apelamos, igualmente, a participação de todos moçambicanos de todos os estratos sociais, independentemente da sua filiação política, da sua origem étnica e de tudo aquilo que nos possa tornar diferentes”, vincou.
A chama da unidade nacional é um acto que visa exaltar a moçambicanidade, cidadania e consolidar a união de todos os moçambicanos. A tocha da chama da unidade nacional deverá ser recebida e apresentada no Estádio da Machava, município da Matola, província meridional de Maputo, a 25 de Junho próximo.
(AIM)
Ac/sg