
Parque Logístico de Maputo
Maputo, 11 Abr (AIM) – A empresa Corredor Logístico de Maputo (CLM) quer dinamizar o movimento nas fronteiras de Namaacha e de Goba, para reduzir os custos logísticos no transporte de mercadorias.
De acordo com o director da empresa, Clávio Macuácua, isso será possível porque as mercadorias que transitam ao longo das fronteiras referidas poderão ser desembaraçadas no terminal logístico que também funciona como porto seco.
Do ponto de vista logístico, essa solução poderá permitir aliviar o congestionamento bem como a pressão que se exerce sobre a fronteira de Ressano Garcia, onde um camião chega a esperar por mais de cinco horas em processos aduaneiros.
“Para nós como a CLM acreditamos que estamos perante um novo começo para a dinamização dos corredores”, disse Macuácua, que falava hoje (11) durante uma visita efectuada ao terminal pelo ministério dos Transportes e Logística, João Matlombe.
Acrescentou que como consequência desta solução e que apresenta um valor agregado, a CLM espera uma redução do custo de vida para as populações.
O ministro dos Transportes e Logística, por seu turno, assegurou que o governo poderá criar condições para melhorar a transitabilidade ao longo da Estrada Nacional número dois (EN2), com vista a viabilizar as operações ao nível dos corredores de Maputo e fronteira de Goba e Namaacha.
“Nós já temos dentro do programa para o lançamento do concurso para fazer a concessão da EN2 (…) a ideia é tentar impulsionar a ligação entre o corredor de Maputo e a fronteira de Ressano Garcia”, disse Matlombe.
No rol das medidas do governo para melhorar o trânsito ao longo da EN2, Matlombe destaca, apesar de reconhecer não ser ainda suficiente, a recente reabilitação daquela via, numa extensão de 39 quilómetros, entre Namaacha e o distrito de Boane.
Refira-se que o terminal de carga do CLM, instalado no município de Marracuene, é um investimento que custou cerca de 50 milhões de dólares e a empresa equaciona incrementar a capacidade de manuseamento de carga com a construção de mais 20 mil metros quadrados de armazéns.
Do ponto de vista operacional, o terminal do CLM permite que as mercadorias que saem do porto de Maputo, por exemplo, sejam armazenadas naquele recinto, enquanto aguardam por processos de desembaraço alfandegário.
(AIM)
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