
Catarina António da bancada parlamentar da Frelimo
Maputo, 16 Jun (AIM) – Um grupo de cinco deputados da bancada da Frelimo, partido no poder, na Assembleia da República (AR) o parlamento moçambicano, iniciaram hoje (16) a fiscalização das actividades do governo na capital do país.
O facto foi anunciado pela representante dos deputados pelo círculo eleitoral da cidade de Maputo, Catarina António, que falava à imprensa, minutos após um encontro de cortesia que o grupo manteve com o secretário do Estado na cidade de Maputo, Vicente Joaquim.
Durante a actividade parlamentar, os deputados, segundo Catarina António, deverão dialogar com a população dos 64 bairros da capital, auscultar as instituições sobre o grau de implementação do Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2025-2029, bem como do Plano Económico, Social e Orçamento do Estado para 2025 (PESOE)
Em Maio último, ambos documentos foram aprovados pela AR e promulgados pelo Presidente da República, Daniel Chapo.
“Encerramos recentemente, a primeira sessão ordinária da Assembleia da República, da 10ª Legislatura; e agora é tempo de interagirmos com a população directamente. Antes de interagirmos com a população em directo, viemos aqui colher algumas informações ligadas ao alto custo de vida, à falta de emprego, principalmente para a juventude, auscultar também o grau de implementação do Programa Quinquenal do Governo 2025-2029, e do PESOE”, disse.
O grau de implementação do plano dos primeiros 100 dias de governação, após ter sido formado por Chapo, investido a 15 de Janeiro último, constitui igualmente uma matéria por fiscalizar.
Aliás, a deputada referiu que o plano dos primeiros 100 dias de governação, também serve de termómetro para fiscalizar as acções do Executivo.
Catarina António reconheceu os danos causados pelas manifestações violentas e ilegais pós-eleitorais, sobretudo na cidade de Maputo, exacerbou a falta de emprego.
Desencadeadas em meados de Outubro de 2024, a manifestações afrouxaram em meados de Março, com a aprovação do acordo do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, assinado pelos presidentes e secretários-gerais dos partidos que obtiveram assentos, tanto na AR, bem como nas assembleias provinciais, dos resultados das VII eleições presidenciais e legislativas e IV para as assembleias provinciais, ocorridas a 9 de Outubro de 2024.
Convocadas pelo antigo candidato presidencial Venâncio Mondlane, as manifestações provocaram igualmente, a destruição de bens públicos e privados, bem como a morte de centenas de pessoas e milhares de feridos.
“Então, com o reiniciar da empregabilidade, uma vez que as empresas vão se recompondo, é uma satisfação esta vinda desta plataforma nacional do diálogo inclusivo”, frisou Catarina António.
(AIM)
Ac/sg