
Foto família da XVI a Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança
Maputo, 2 Jul ( AIM) – Moçambique e Malawi defendem que a Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança (CCPDS) seja transformada em uma plataforma de diálogo, sobre assuntos de interesse comum, com vista a fazer face aos desafios sobre a conjuntura interna, regional e internacional.
Esta posição foi assumida pelo ministro da Defesa e Segurança de Moçambique, e Presidente da CCPDS, entre as Repúblicas de Moçambique e Malawi, Cristóvão Chume.
Chume, falava hoje (2) na XVI sessão da CCPDS entre Moçambique e Malawi, com vista a avaliar o grau de implementação das decisões decorrentes da sessão anterior e esboçar novas acções atinentes a resolução dos vários desafios que ambos países enfrentam no sector de defesa e segurança.
“Moçambique e Malawi, enfrentam desafios complexos que se caracterizam pelos aspectos das liberdades e defesa das ameaças de segurança dos dois países, ambos plasmado pelas ameaças transnacionais tradicionais convencionais, migrações clandestinas, tráfico de pessoas, terrorismo, extremismo violento, incluindo fenómeno transversal, influenciadas pelas mudanças climáticas, ciclone, estiagem e chuvas”, disse.
Segundo Chume, o país continua a registar, embora em escala reduzida, ataques terroristas e extremismo violento na província de Cabo Delgado que constituem uma preocupação para todos países da região.
“Devemos prestar a especial atenção às propostas de decisão apresentadas pelos nossos peritos como resultado dos debates dos últimos dois dias sobre diversas matérias no âmbito da defesa e segurança pública”, disse o ministro.
Por seu turno, a ministra da defesa e segurança do vizinho Malawi, Mónica Chang’ Anamuno, enalteceu a hospitalidade do governo moçambicano.
“Permita-me felicitar o Presidente Daniel Chapo, pela sua recente eleição, reconhecemos a visita de Estado do Presidente de Moçambicano, nos dias 5 e 6 de Junho de 2025, que assinalou o 50º aniversário das nossas relações diplomáticas”, disse.
Sublinhou que a visita simbolizou o lançamento do posto fronteiriço da paragem única de Sakaloma, bem como a assinatura acordos bilaterais nos sectores comércio, energia transporte.
Ressalvou que o encontro visa avaliar o progresso da implementação das resoluções adoptadas nas sessões anteriores.
“É através dessas avaliações honestas que podemos refinar as nossas estratégias e melhorar o nosso impacto colectivo, estamos conscientes das ameaças evolutivas transnacionais tais como migração ilegal, tráfico de pessoas, contrabando transfronteiriço e comércio ilegal de vida selvagem entre outros, disse.
Participaram no evento altas patentes das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e Malawi entre outros convidados.
(AIM)
MR/sg