Presidente da República, Daniel Chapo, discursa na 45ª Cimeira da SADC
Maputo, 17 Ago (AIM) – O Presidente da República, Daniel Chapo, afirma que o governo está empenhado no reforço da capacidade militar para conferir uma resposta mais eficiente no combate ao terrorismo que afecta alguns distritos da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
A erradicação do terrorismo em Cabo Delgado constitui uma das prioridades do governo moçambicano. Para o efeito, as Forças Armadas e Defesa de Moçambique continuam a revigorar as suas acções para estancar o mal.
O presidente da República, Daniel Checo, anunciou o facto hoje na 45ª Cimeira Ordinária do Chefes de Estado e de Governo da SADC, que teve lugar na capital malgaxe, onde partilhou os resultados alcançados por Moçambique na luta contra o terrorismo e outros aspectos relacionados com a defesa e segurança.
Chapo sublinhou que o que se pretende é assegurar a soberania e integridade territorial de Moçambique. As garantias do presidente da república foram dadas depois do recente ataque terrorista no distrito de Chiúre em Cabo Delgado, os ataques terroristas provocaram a fuga de centenas de pessoas para locais mais seguros.
Ao partilhar os progressos do governo na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, Chapo destacou o apoio da região no combate a este mal, através da força militar da SAMIM que terminou a sua missão em Moçambique.
“A este respeito apraz-nos respeitar e reiterar a gratidão do povo moçambicano a Vossas Excelências, a liderança pela determinação e engajamento dos países irmãos da SADC, a nossa região, no combate ao turismo na província de Cabo Delgado. Nesta nobre missão no quadro do SAMIM (Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique) perderam vida cidadãos de diferentes países que integravam para além dos feridos”, disse Chapo, citado pela Rádio Moçambique (RM) emissora nacional.
Por isso, frisou que Moçambique continuará a prestar homenagem a estes filhos exemplares que sacrificaram as suas vidas e até sua integridade em nome da solidariedade e do espírito de irmandade que norteia a nossa região da SADC.
“Reiteramos os nossos votos do encontro e do conforto aos governos irmãos da região da SADC que integraram a SAMIM, povos irmãos e as respectivas famílias..
O Presidente da República também partilhou com os seus homólogos da SADC um conjunto de acções que o Executivo moçambicano tem estado a levar a cabo na busca de concórdia entre irmãos, tendo como suporte o diálogo nacional e inclusivo.
Estas acções, explicou o Presidente da República, têm em vista a solução dos problemas decorrentes da violência registada no país no período pós-eleitoral que culminaram com a morte de centenas de pessoas e outras que ficaram feridas.
“Paralelamente, o governo procurou desde os primeiros instantes chamar à mesa do diálogo os vários actores políticos nacionais e outros intervenientes com vista a identificação conjunta de possíveis vias para a reposição da tranquilidade e harmonia no seio dos moçambicanos”, explicou.
Como resultado deste esforço, disse Capo, assinamos a 05 de Março do ano em curso com os líderes o compromisso político por um diálogo nacional inclusivo numa cerimónia solene acompanhada por diversas instituições do governo, organizações da sociedade civil, líderes religiosos, líderes tradicionais, jovens, mulheres, órgãos de comunicação social e outras componentes do nosso tecido social e com participação de representantes da comunidade internacional.
Na sequência da implementação de diversas iniciativas visando reaproximar os moçambicanos, Chapo observa que o país tem estado a trilhar caminhos de paz.
Durante o evento, o Presidente zimbabweano, Emmerson Mnangagwa, entregou a presidência rotativa da SADC ao seu homólogo malgaxe, Andry Regiolina. (AIM)
sg
