
Chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, recebe em ausência vice-presidente do Banco Mundial para a África Austral, Ndiamé Diop
Maputo, 12 Set (AIM) – O vice-presidente do Banco Mundial para a África Austral, Ndiamé Diop, afirma que a instituição que lidera está comprometida em apoiar os sectores estratégicos e urgentes alinhados para o desenvolvimento de Moçambique que, no conjunto, poderão atingir 50 biliões de dólares.
Falando num briefing à imprensa hoje, em Maputo, minutos após o término de uma audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, Daniel Chapo, Diop apontou a agricultura, energia e turismo, como sectores estratégicos para o desenvolvimento do país.
“Ele (Chapo) nos contou”, vincou Diop, “a sua visão sobre o que precisa ser desenvolvido no sector agrícola; há grandes investimentos que podem chegar a Moçambique nos próximos anos calculados em cerca de 50 biliões (de dólares) que é muito dinheiro, mas ele (Chapo) insistiu na necessidade de desenvolver agricultura, agronegócio e turismo para criar empregos; e nós concordamos com ele. É fundamental criar empregos e a agenda de empregos deve ser o centro em tudo o que fazemos”.
“Nós estamos comprometidos em apoiar estes sectores e com uma sensação de urgência, porque esses desafios são muito importantes e desafiadores; é realmente importante entender isso”, acrescentou.
Durante a audiência, as partes discutiram as principais estratégias de cooperação, alinhando cinco áreas prioritárias para o desenvolvimento económico e social de Moçambique, com enfoque para a criação de emprego.
A visita do vice-presidente do Banco Mundial para a África austral sucede à passagem, em Julho último, do presidente daquela instituição financeira mundial, Ajay Banga, com quem Chapo igualmente abordou as prioridades estratégicas da cooperação.
Diop disse estar em Maputo para dar continuidade a aquilo que foi abordado com o seu superior hierárquico, Banga, e afunilar as prioridades para a cooperação num futuro breve.
“Então, agora com essa claridade, nós estamos voltando para realmente garantir que nós colocamos contacto nessas prioridades”, disse, sugerindo como estratégia engajar os planos e projectos do Executivo moçambicano para identificar programas potenciais que podem merecer uma assistência financeira urgente via Banco Mundial.
Diop também apontou os corredores de desenvolvimento de Moçambique, nomeadamente, de Maputo, sul do país; Beira, centro; e Nacala, norte, que são críticos para o desenvolvimento do país e da África Austral.
Para alcance das metas, disse ser necessário empoderar a força laboral para apoiar o desenvolvimento das habilidades que o sector privado vai precisar em seus investimentos nesses sectores
“E também discutimos algumas das condições fiscais e desafios que Moçambique enfrentando, ctor agrícola”, afirmou.
(AIM)
AC/sg