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Maputo, 8 out (AIM/Xinhua) — Nestes dias, Tian Zhixi tem estado particularmente ocupado, dividindo seu tempo entre o laboratório e os campos de teste. Além de suas pesquisas em melhoramento vegetal, ele também tem se comunicado ativamente com cientistas agrícolas brasileiros para planejar esforços de colaboração na avaliação conjunta de recursos genéticos de soja entre China e Brasil.
Tian é cientista-chefe do Laboratório Nacional da Baía de Yazhou, na cidade de Sanya, na Província chinesa de Hainan. Além disso, também ocupa o cargo de diretor do Centro de Inovação para a Alimentação Sustentável entre a China e a América Latina e Caribe.
O centro, estabelecido em novembro de 2024, está integrando as forças estratégicas de ciência e tecnologia em melhoramento vegetal biológico, por meio da organização de institutos de pesquisa agrocientífica e grandes empresas do setor de sementes chinesas, para estabelecer relações de cooperação estreitas com instituições relativas em países da América Latina e construir uma plataforma de cooperação agrocientífica entre as duas partes.
Há pouco mais de um mês, subcentros da agência foram estabelecidos sucessivamente no Brasil, Argentina e Uruguai. Yang Weicai, subdiretor do Laboratório Nacional da Baía de Yazhou e membro da Academia Chinesa de Ciências, indicou que, apoiando-se nesses subcentros, as partes relativas realizarão cooperação em pesquisas sobre culturas-chave como a soja, por exemplo, avaliação de recursos genéticos, desenvolvimento de tecnologias-chave de melhoramento molecular e criação de novas variedades de alto rendimento e qualidade.
China e os países latino-americanos e caribenhos pertencem ao Sul Global, e a segurança alimentar é uma questão de interesse mútuo. A América Latina conta com vastos recursos de terras agricultáveis e abundantes recursos genéticos de soja, o que a torna um dos principais produtores e exportadores mundiais dessa cultura.
Por sua vez, a China é a maior importadora mundial de soja. Na opinião de Yang, existe amplo espaço de cooperação em aspectos como o fornecimento seguro de soja, a complementaridade de recursos genéticos e a inovação tecnológica coordenada. Em 21 de julho, a Universidade Federal de Mato Grosso, no Brasil, recebeu uma delegação chinesa, e ambas as partes inauguraram conjuntamente a filial brasileira do Centro de Inovação para a Alimentação Sustentável China-América Latina. Marluce Aparecida Souza e Silva, reitora da universidade, declarou que está promovendo ativamente a cooperação com universidades, institutos de pesquisa e empresas chinesas, com o objetivo de alcançar uma produção sustentável de alimentos naturais por meio da integração de conhecimentos.
Nesse contexto, o centro, em colaboração com empresas líderes chinesas de sementes como a Longping High-Tech, está realizando a seleção de variedades de alto rendimento adaptadas às condições ecológicas e à demanda de mercado da América Latina. Até o momento, foi selecionado um lote de soja com alta adaptabilidade, alto rendimento e boa estabilidade.
Voltando-se para o futuro, Tian afirmou que o centro planeja estabelecer mecanismos de intercâmbio de talentos em múltiplos níveis, como visitas de curta duração para acadêmicos, formação conjunta de jovens pesquisadores e pesquisas cooperativas de pós-doutorado. Espera-se que pesquisadores brasileiros cheguem ao Laboratório Nacional da Baía de Yazhou este ano para realizar pesquisas conjuntas por seis meses.
Por sua vez, o centro enviará pessoal chinês para trabalhar nos subcentros da América Latina. A construção de plataformas, a expansão da rede de cooperação e a transformação dos resultados de pesquisa igualmente constituem prioridades do centro. Segundo o plano, o centro promoverá o estabelecimento de pelo menos dez novos subcentros na América Latina, criará um banco de recursos genéticos China-ALC e laboratórios conjuntos de biotecnologia, formando assim uma comunidade de cooperação em ciência e tecnologia agrícolas transnacional e transregional.