Maputo, 07 Out (AIM) – O Ministério da Agricultura Ambiente e Pescas (MAAPS), anunciou hoje (7) que o governo moçambicano pretende colocar o mar, rios, lagos e recursos costeiros ao serviço do desenvolvimento nacional com sustentabilidade ambiental, equidade social e impacto económico real nas comunidades.
O desiderato foi expresso pelo Secretário do Estado de Mar e Pescas, Momade Arnaldo Juízo, na abertura da 1ª sessão ordinária do Conselho de Economia Azul, que teve lugar na cidade de Maputo.
“Por isso, é fundamental que o Conselho reúna diferentes actores, sensibilidades e competências, criando um esforço inclusivo onde o conhecimento técnico, a visão política, a experiência empresarial e a voz das comunidades continuam em torno de um objectivo comum, que é fazer do mar e das águas interiores uma fonte sustentável de riqueza nacional”, disse.
Segundo a fonte, o Fundo de Desenvolvimento da Economia Azul assume um papel estratégico e catalisador, mobilizando recursos, engajando parceiros e transformação de políticas em acções concretas que levam o desenvolvimento tangível às comunidades costeiras e ribeirinhas.
“Quando falamos de Economia Azul no contexto global, falamos de um sector em rápida expansão que representa triliões de dólares em valor económico anual, abrangendo indústrias como a pesca, aquacultura, biotecnologia marinha, transporte marítimo, turismo costeiro, energias renováveis, oceânicas e conservação dos ecossistemas aquáticos, um novo paradigma económico”, disse.
Sublinhou que a Economia Azul não pertence a único sector, pois abrange entidades públicas e privadas, tendo em conta que ela vive da interacção entre a pesca, energia, turismo, transportes, ambiente, ciência, educação, finanças e planeamento.
O Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Economia Azul (PRO AZUL), Osvaldo Petersburgo, fez saber que o país vive um momento em que as instituições são chamadas a transformar políticas em resultados.
“O PRO AZUL assume este desafio com espírito de serviço público, rigor técnico e compromisso total com a transparência e boa governação”, disse.
O evento também contou com a presença de representantes da sociedade civil, Agência Alemã para Cooperação Internacional (GIZ), Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND), Banco Mundial, membros do Conselho Consultivo do MAAP, quadros dos Ministérios da economia e finanças, Recursos Minerais e Energia Universidades Eduardo Mondlane, Joaquim Chissano, Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) entre outros convidados.
(AIM)
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