Droga apreendida na província de Nampula. Foto arquivo
Maputo, 23 Fev (AIM) – Cinco moçambicanos e dois estrangeiros foram detidos pelo Tribunal Judicial da Província de Maputo, acusados pela prática de tráfico de droga e outras actividades ilícitas, incluindo utilização indevida de equipamento, material e precursores, bem como associação criminosa e branqueamento de capitais.
Em comunicado enviado hoje à AIM, o Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) refere que os indiciados fazem parte de um grupo criminoso que se dedica a prática ilícita de produção, armazenamento, manuseamento, dosagem e venda de estupefacientes.
Nas suas actividades criminosas, o grupo dedicava-se ao tráfico de droga entre Moçambique e outros países, com destaque para África do Sul.
Com o dinheiro proveniente do tráfico, os arguidos adquiriram bens imóveis e móveis, dentre os quais casas, viaturas, semi-reboques e demais propriedades.
Em conexão com os factos, as autoridades apreenderam nove casas de luxo em zonas nobres da cidade de Maputo e província de Maputo; uma parcela para construção de um centro comercial na província de Maputo.
As autoridades apreenderam também 27 viaturas, incluindo ligeiras e pesadas, sete semi-reboques, um barco a motor, dois jet-ski, quatro motorizadas, 134 geleiras e diversos equipamentos para produção de droga, entre outros bens.
Actualmente, decorre junto do Gabinete Central de Recuperação de Activos, do GCCCOT, a devida investigação financeira e patrimonial.
Os indiciados foram detidos em Junho último, em flagrante pela Polícia da República de Moçambique (PRM) numa residência, no bairro de Infulene, província de Maputo, que era usada como fábrica de produção de Mandrax, uma droga do tipo Metaqualona.
O GCCCOT instaurou um processo autónomo contra outros elementos integrantes do grupo que se dedicam a mesma actividade criminosa.
“O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional contra com a colaboração de todos actores da sociedade na prevenção e combate ao tráfico de droga”, lê-se na nota.
(AIM)
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