Maputo, 23 Ago (AIM)- A selecção nacional sénior de hóquei em patins de Moçambique vai disputar no próximo “Mundial” a Taça Challenger (antigamente chamado Grupo “C”, a terceira e última divisão) como penalização por ter desistido do “Africano” que terça-feira (22) arrancou no Cairo, Egipto.
Este é para já o primeiro castigo, consta do regulamento da World Skate, a ser aplicado ao país pela ausência na segunda edição da competição por motivos financeiros, conforme deu a conhecer a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP).
Entretanto, segundo o “Notícias”, mais penalizações poderão ser aplicadas ao hóquei moçambicano como consequência desta surpreendente não participação da sua equipa sénior e de sub-19, que deveriam ter feito a estreia terça-feira frente a similar angolana.
Neste momento, o único castigo até aqui conhecido é o da queda da Selecção “A” para o grupo das selecções menos cotadas do mundo, onde estão, por exemplo, Macau, Índia, Bélgica, Taiwan, Nova Zelândia, Japão, entre outras de baixo quilate.
Os hoquistas moçambicanos estiveram consecutivamente presentes em oito Campeonatos do Mundo (2007, 2009, 2011, 2013, 2015, 2017, 2019 e 2021) fazendo parte das melhores nações do planeta: Argentina, Espanha, Portugal, Itália, França, Chile e Angola.
Em 2011, Moçambique deixou mesmo espantado o mundo do hóquei ao chegar às meias-finais, tendo perdido o acesso à final no duelo com a Espanha, ficando em quarto lugar, naquela que é a melhor classificação de sempre.
Em 2019, sagrou-se campeão da Taça Intercontinental (antigamente chamado de Grupo “B”) num ano também de boas recordações para o hóquei moçambicano.
A selecção desistiu do campeonato africano da modalidade, depois de não ter conseguido angariar junto dos patrocinadores e do Fundo de Promoção Desportiva cinco milhões de meticais (78,286.27 dólares norte-americanos, ao câmbio do dia) para custear as despesas da sua participação na prova.
(AIM)
FF