Inseguranca alimentar
Maputo, 15 Fev (AIM) – Cerca de 13 mil famílias residentes nos distritos de Caia e Chemba, província central de Sofala, estão a ser assoladas pela fome, revelou a Presidente da Assembleia Provincial de Sofala, Antónia Charre.
Falando quarta-feira (15), durante o fim de sua visita a Delegação Provincial de Sofala do Instituto Nacional de Gestão e Redução Desastres (INGD), Charre disse que muitas família recorrem a tubérculos, algumas vezes prejudiciais a saúde humana para fazer face a insegurança alimentar.
“Como sabemos o nosso país enfrenta a situação de questões ligadas a falta de alimento, há seca em algumas zonas, estive em Caia e Chemba então tivemos conhecimento que há problemas sérios”, disse.
“A escassez de chuvas é que leva a falta de alimentos”, sendo o local mais crítico o distrito de Caia.
Por sua vez, o delegado do INGD em Sofala, Aristides Armando, tranquilizou ao anunciar que já foi concluído o plano estratégico de assistência as famílias afectadas pela crise alimentar nos dois distritos.
“Estamos a desenvolver acções antecipadas num orçamento de sete milhões (Meticais) que fomos disponibilizados para atender um total de 13.122 famílias”, garantiu.
“Vamos reabilitar furos de água, melhorar postos tradicionais, adquirir e instalar sistemas de regadios gota-a-gota, adquirir e distribuir regadios manuais, estabelecer estufas para produção de hortícolas, adquirir e distribuir sementes de mandioca e batata doce”, acrescentou.
Segundo a fonte, o processo vai decorrer ao abrigo do Programa de Apoio Social Directo Pós-emergência, que está sob a responsabilidade do Instituto Nacional da Acção Social (INAS).
(AIM)
CC/sg
