Maputo, 21 Fev (AIM) – O governo moçambicano assegura que está a trabalhar junto de parceiros para a mobilização de recursos tendo em vista o pagamento de subsídios em atraso às mais de 100 famílias vítimas de deslizamento da lixeira de Hulene, na cidade de Maputo.
Trata-se de famílias que ainda não foram contempladas no processo de entrega de casas construídas na zona de reassentamento para a sua retirada do perímetro daquela infra-estrutura de depósito de resíduos sólidos.
A informação foi avançada hoje, em Maputo, pela ministra da Terra e Ambiente Ivete Maibasse, durante o lançamento da “Plataforma Electrónica de Gestão de Conflitos de Terra”.
Ivete Maibasse disse que estão em curso acções para o pagamento de subsídio do último trimestre do ano passado e do primeiro trimestre deste ano.
“O governo está a mobilizar recursos para o pagamento do subsídio das famílias, o valor em dívida é igualmente do primeiro trimestre deste ano, este é um processo que vem levado a cabo desde 2018 a esta altura, e há um esforço do governo mobilizar recursos porque este é um compromisso nosso como governo de garantir a continuidade do subsídio das famílias até que eles tenham as suas casas devidamente concluídas”, disse a ministra.
“Nós temos comunicado e articulado com as famílias sempre que estamos neste processo de mobilização de recursos, as famílias são sempre informadas quer do lado do governo através do Ministério da Terra e Ambiente (MTA), quer também através do Conselho Municipal que é parte integrante deste processo”, acrescentou.
O presidente do Conselho Municipal de Maputo (CMM), Rasaque Manhique salientou que a edilidade vai continuar junto do MTA a mobilizar recursos para o subsídio das famílias vítimas do deslizamento da lixeira de Hulene.
“O importante é encontrarmos uma solução e entendemos aqui com as palavras da ministra que a responsabilidade não foi deitada. O que se precisa neste momento é de recursos e esses recursos devem ser organizados, porque realmente as famílias estão a sofrer, mas devemos estar todos juntos para buscar a solução”, avançou Rasaque Manhique.
Recentemente o presidente do CMM disse que a edilidade está a procura de soluções flexíveis junto de parceiros para encerrar definitivamente a lixeira de Hulene.
(AIM)
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