
Cristovao Chume, Ministro da Defesa. Foto de Ferhat Momade
Maputo, 18 Abr (AIM) – O Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, assegura que Moçambique vai vencer o terrorismo, “custe o que custar”.
Chume respondia a uma das questões colocadas pela Renamo, partido da oposição em Moçambique, atinente a guerra contra o terrorismo na província nortenha moçambicana de Cabo Delgado.
Chume disse que a Renamo reconhece o esforço das Forças de Defesa e Segurança, mesmo que aquela formação política o faça com alguma timidez.
“Mesmo que seja de forma tímida, a Renamo, reconhece a importância das Forças de Defesa e Segurança (FDS) na defesa do país e no combate ao terrorismo,” vincou o Ministro, falando hoje, na Assembleia da República, o parlamento, no segundo e último dia da sessão de perguntas ao governo.
Durante os dois dias, os deputados da Renamo pressionaram ao governo a aceitar que o fim do mandato da Missão Militar da SADC, SAMIM, que ajuda a combater o terrorismo em Cabo Delgado, norte de Moçambique, “ë sinal de rotura.”
“Ser patriota não é tomar partido sobre os aspectos de interesse nacional como sejam a defesa nacional”, afirmou o ministro.
Reiterou que as forças aliadas que actuam integradas, e bilaterais, têm os seus dispositivos militares partilhados com as FDS.
“Não existe nenhuma força amiga que esteja a tomar, de forma isolada ou independente, iniciativas no terreno”, garantiu.
“Vamos continuar a investir, não só na logística das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, mas também em outras capacidades de defesa tal como a saúde militar, formação e infra-estruturas”, acrescentou.
Segundo Chume, o governo já veio varias vezes ao público informar que grande parte do esforço militar destacado a Moçambique é sustentado, em primeiro lugar, pelos respectivos governos apoiados por parceiros interessados no combate ao terrorismo internacional.
A SAMIM está em Cabo Delgado desde 2021 para uma missão de intervenção, mas acabou renovando por duas vezes, em espaço de dois anos.
(AIM
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