
Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, recebe director executivo do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projectos, Jorge Moreira da Silva
Maputo, 20 Jun (AIM) – O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, recebeu esta quinta-feira, em Maputo, o director executivo do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projectos (UNOPS), Jorge Moreira da Silva, com quem analisou o impacto do projecto de apoio às populações afectadas pelo terrorismo e crise humanitária na província de Cabo Delgado.
Trata-se de um projecto desenhado pelo governo moçambicano e financiado pelo Banco Mundial, cuja implementação está a cargo do UNOPS.
“Hoje, tivemos a oportunidade de apresentar os resultados. O projecto está a avançar num ritmo muito significativo”, disse o director executivo do UNOPS, falando a jornalistas no término da audiência que lhe foi concedida pelo estadista moçambicano.
Disse que o ritmo significativo regista-se seja no apoio social, seja na integração socioeconómica, mas também na área de infra-estruturas.
“Estamos a construir 134 infra-estruturas, 41 escolas, 24 centros de saúde, mas também mercados comunitários, sistemas de abastecimento de água. É um programa que será executado até finais de 2025”, explicou.
Jorge da Silva disse que teve uma oportunidade de visitar a cidade de Pemba e vários distritos e localidades de Cabo Delgado, onde constatou que os projectos estão a decorrer com um bom ritmo. “Verifiquei que a população está muito contente pela forma como o UNOPS está a executar o programa.
Contou que 97 por cento de todos os envolvidos nesse programa são moçambicanos, dos quais 49 por cento são de Cabo Delgado. “Mostra que esse programa integra e envolve a comunidade.”,
Ainda no encontro com o Presidente da República, segundo a fonte, foram identificadas oportunidades futuras áreas de colaboração, no sentido de o UNOPS prestar o apoio ao governo na área de infra-estruturas, aproveitando a sua experiência na componente de resiliência e sustentabilidade das infra-estruturas.
“Estou certo que será uma parceria duradoira”, concluiu
Desde Outubro de 2017 que Moçambique é alvo de ataques terroristas, a maior parte dos quais nos distritos a norte da província de Cabo Delgado. Os ataques já resultaram na morte de um número superior a três mil pessoas e mais de um milhão viram-se forçadas a procurar refugio em locais mais seguros.
(AIM)
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