
Chimoio (Moçambique) 27 Jun (AIM) – Um incêndio de grandes proporções destruiu por completo um estabelecimento comercial e armazém no Mercado Feira, localizado na cidade de Chimoio, província de Manica, centro de Moçambique.
Não há registo de vítimas humanas. Porém, o incêndio, que se presume ter sido causado por um curto-circuito, destruiu por completo a mercadoria que se encontrava no interior da loja e no armazém.
O incêndio causou um prejuízo avaliado em mais de 1,5 milhão de meticais, (cerca de 23,5 mil dólares).
O Mercado Feira é o segundo maior centro comercial da cidade de Chimoio, depois de Francisco Manyanga, vulgarmente conhecido por Mercado 38 milímetros.
Tem mais de mil lojas, bancas e barracas. Desenvolvem actividade comercial no Mercado Feira cidadãos nacionais e estrangeiros, a maioria dos quais nigerianos, somalis e guineenses.
O porta-voz do Serviço de Salvação Pública (SENSAP) na província de Manica, Zacarias Kenneth, explicou esta quinta-feira (27), que o incêndio deflagrou cerca de meia-noite de quarta-feira, no interior da loja, tendo-se alastrado até ao armazém.
“Recebemos a comunicação sobre o incêndio. Quando chegamos no local, vimos que foi causado por um curto-circuito. O nosso apelo é que não façam ligações clandestinas para evitar incêndios a semelhança do que aconteceu no Mercado Feira”, entrou Zacarias Kenneth.
“Este apelo vai para todos os cidadãos. Hoje temos este caso do Mercado Feira, mas este incidente também pode ocorrer nas nossas residências. Portanto, vamos observar todas as medidas de segurança quando estivermos a usar energia eléctrica”, disse.
Referiu que no interior dos dois estabelecimentos comerciais havia mercadoria diversa, incluindo produtos alimentares e outros que foram reduzidos a cinzas devido a intensidade das chamas.
“Não conseguimos tirar absolutamente nada. Quando chegamos tentamos controlar o fogo e depois entramos para o interior do armazém. Mas tudo já estava totalmente destruído. Tinha matéria inflamável que aumentou a intensidade do incêndio ”.
“Perdemos muita coisa. Estou sem palavras. Recebi muitas chamadas telefónicas durante a noite, pela madrugada. Disseram-me que a loja estava a arder. Corri até a loja e encontrei muita chama. O Corpo de Salvação Pública esteve aqui, mas não conseguiu tirar nenhuma mercadoria no interior da loja e do armazém”, contou o proprietário da loja, Tchermon Tarcio, de nacionalidade guineense.
(AIM)
Nestor Magado/sg