
Crentes da Igreja Apostólica Africana, em Manica
Manica (Moçambique) 30 Jun (AIM) – Centenas de crentes, incluindo moçambicanos e zimbabweanos, reuniram-se este fim-de-semana, em conferência no distrito de Manica, na província central do mesmo nome do mesmo, para orar pela paz efectiva em Moçambique e no mundo inteiro.
Trata-se de crentes da Igreja Apostólica Africana dos dois países, que dedicaram as suas convenções em prol do bem-estar das comunidades assoladas pelo terrorismo, em alguns distritos da província nortenha de Cabo Delgado, em Moçambique e em outros cantos do mundo.
Estiveram presente no distrito de Manica, crianças, jovens, adultos e idosos centrados em orações para o fim dos conflitos armados e outros males.
A governadora da província de Manica, Francisca Tomás, que esteve presente no culto ecuménico, enalteceu o papel das confissões religiosas em juntar-se aos esforços do governo na busca do bem-estar, cidadania e harmonia entre as comunidades.
“As igrejas desempenham um papel muito importante na pacificação do mundo. Queremos reconhecer os esforços porque a religião tem se envolvido na busca da paz. Sem a paz não teremos o desenvolvimento de qualquer nação”, disse Francisca Tomás.
“Orem para o fim da guerra em Cabo Delgado e outros países africanos e no mundo, em geral. Neste momento temos irmãos debaixo do sofrimento sem alimentação, água, nem habitação. Portanto, as vossas orações devem juntar-se aos esforços do governo que luta em busca da paz efectiva para Moçambique”.
Francisca Tomás lembrou que a paz é essencial para o desenvolvimento de Moçambique. Por isso, os moçambicanos devem estar unidos e trabalhar para combater a pobreza e outros males que retardam o desenvolvimento do país.
“A unidade nacional é fundamental para combater o mal. Mesmo a guerra que afecta alguns distritos da província nortenha de Cabo Delgado só pode ter o seu fim se estivermos todos unidos contra o inimigo do desenvolvimento”, acrescentou Francisca Tomás.
A governante pediu às confissões religiosas para continuarem centradas em orações a favor da materialização dos programas do governo ou das suas congregações.
Por sua vez, o mandatário do líder espiritual da Igreja Apostólica Africana, Moisés Magura, referiu que apesar de existir uma fronteira entre os dois países, os moçambicanos e zimbabweanos continuarão a ser unos e indivisíveis.
“Somos um povo com os mesmos objectivos. Preocupados com o desenvolvimento das duas nações. Continuaremos a orar pelo fim dos conflitos armados em África e no mundo”, sublinhou Moisés Magura.
A conferência religiosa da Igreja Apostólica Africana terminou este domingo (30).
(AIM)
Nestor Magado (NM)