
Fauna bravia, elefante africano. Foto de Ferhat Momade
Maputo, 04 Jul (AIM) – Pelo menos 26 pessoas foram detidas desde o início deste ano, por prática de exploração ilegal dos recursos florestais e faunísticos no Parque Nacional de Banhine, no extremo norte da província sulista de Gaza, em Moçambique.
A informação foi avançada pelo administrador do Parque Nacional de Banhine, Abel Nhabanga, falando sobre as acções em curso para a prevenção de actividades ilegais naquela área de conservação de fauna e flora.
Segundo a Rádio Moçambique, emissora nacional, a maioria dos detidos foram surpreendidos pelos fiscais a explorar ilegalmente recursos florestais com destaque para o corte de madeira e fabrico de carvão.
Abel Nhabanga revelou que no capítulo da caça furtiva os fiscais desactivaram 160 armadilhas, cabos de aço e ratoeiras.
O administrador do PNB explicou que em conexão com os casos foram lavrados três autos criminais que culminaram com o julgamento e condenação de quatro pessoas e uma multa de 323 mil meticais.
“Nós lavramos três autos envolvendo mais de 30 pessoas, pois muitas das vezes os exploradores ilegais ficam em grandes grupos. Apreendemos 26 pessoas que foram encontradas a fazer carvão no interior do parque e aplicamos uma multa de 323 mil meticais a esses indivíduosl”, disse Nhabanga.
Acrescentou que, “comparativamente com o mesmo período do ano passado, podemos dizer que houve um ligeiro abrandamento porque a esta altura, no ano passado foram lavrados cerca de 10 autos, isso mostra o esforço no trabalho que temos realizado”.
O responsável por aquela área de conservação referiu que nos primeiros três meses deste ano tiveram quatro casos sentenciados de indivíduos que praticam esta actividade ilegal.
A fonte salientou que, devido a estas acções as actividades ilegais tendem a reduzir nos últimos dias naquela área de conservação graças ao incremento do número de fiscais.
“Há um dado que gostaríamos de verificar, este ano tivemos cerca de 30 fiscais directamente envolvidos nessas operações relativamente ao ano passado que tinham sido 11, isso justifica-se pelo incremento do número de fiscais que nós tivemos este ano”, avançou.
(AIM)
FG/sg