
Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, durante a II Sessão Extraordinária do Comité Central. Foto arquivo.
Maputo, 19 Jul (AIM) – O Comité Central da Frelimo, partido no poder em Moçambique, aprovou hoje (19), por unanimidade, o seu manifesto eleitoral, um documento realístico e exequível, que o partido e seu candidato presidencial Daniel Chapo irão apresentar aos moçambicanos durante a campanha eleitoral que arranca em Agosto próximo.
A aprovação do manifesto da Frelimo, teve lugar hoje, na Escola do partido, cidade da Matola, durante a II Sessão Extraordinária do Comité Central, órgão com competência para decidir sobre instrumentos estruturantes do partido tal como é o caso do manifesto eleitoral, um documento em que em caso de vitoria será transformado em programa de governação.
No discurso de encerramento, o presidente da Frelimo, e Presidente da República, Filipe Nyusi, assegurou que instrumento aprovado inspirou-se nos anseios do povo moçambicano e está alinhado com os instrumentos normativos e programas de governação estratégica de âmbito nacional, bem como, com as metas de desenvolvimento sustentável de nível global.
Durante a preparação do manifesto, a Frelimo procurou centrar-se na situação real do país e na nas aspirações genuínas da população moçambicana, auscultando diversas sensibilidades, através de um amplo debate, não só nas bases da Frelimo, como também por vários seguimentos da sociedade moçambicana.
“Trata-se de um momento de consolidação da visão e as prioridades da nação moçambicana, de modo a levarmos a campanha eleitoral um manifesto eleitoral exequível e que responda as espectativas do povo”, disse Presidente Nyusi.
De acordo com Nyusi, o seu partido tem clareza sobre as espectativas do povo, daí que o manifesto aprovado levou em consideração os fundamentos da base económica tendo em conta a necessidade de aceleração do desenvolvimento a todos os níveis, elemento considerado crucial para a renovação da esperança dos moçambicanos, na certeza de que, com a Frelimo, nos próximos anos Moçambique será um país melhor.
“Com a Frelimo, nos próximos anos será um país melhor, mais inclusivo, solidário e em paz. Queremos que todos os segmentos da população, jovens, mulheres, homens, crianças, camponeses, entre outros, sobretudo as camadas mais desfavorecidas sintam que, com a Frelimo ninguém será deixado para trás”, vincou.
O manifesto da Frelimo hoje aprovado, de entre várias áreas de intervenção, destaca o sector económico, comprometendo-se a garantir uma gestão sustentável dos recursos naturais, conservando os elementos da natureza, minimizando o seu impacto, sem, no entanto, deixar de atender as necessidades básicas das populações.
Neste capítulo, a Frelimo promete criar políticas que garantam a uma gestão inter-relacional dos recursos naturais e do ambiente, usando a riqueza gerada no presente para manter as possibilidades de crescimento para as gerações vindouras.
Assim, a Frelimo entende que, estarão criadas condições para moldar uma estrutura económica virada para melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos, lançando bases para uma efectiva independência económica, conferindo ao país uma maior autonomia na tomada de decisões.
Na saúde, o manifesto da Frelimo aponta a saúde como um direito fundamental de todos os cidadãos. É um pilar essencial para o desenvolvimento de qualquer nação, neste sentido, o partido promete uma adequação de políticas, normas e estratégias nacionais de modo a tornar mais eficiente a actuação do serviço nacional de saúde.
(AIM)
PC/sg