
Provisão dos serviços de saúde. Foto arquivo
Maputo, 19 Jul (AIM) – A Plataforma da Sociedade Civil para Saúde e Direitos Humanos em Moçambique (PLASOC-M) exorta aos partidos políticos a incluírem nos seus manifestos eleitorais a provisão de serviços de saúde de qualidade para os cidadãos, sobretudo nas regiões rurais.
O pedido foi formulado na manhã de hoje, em Maputo, em conferência de imprensa pela presidente do Conselho de Direcção da PLASOC-M, Gilda Jossias.
A fonte aponta as barreiras existentes no acesso aos serviços de saúde tais como acesso à infra-estruturas, falta de humanização nos serviços e rotura de escassez de medicamentos.
“Temos barreiras ao nível das próprias infra-estruturas de saúde, ao nível da humanização dos serviços, o acesso aos medicamentos”, disse.
Sublinhou que a plataforma quer que o futuro governo garanta que as unidades sanitárias tenham um sistema que assegure a disponibilidade de medicamentos”, disse Jossias.
A plataforma acredita que se a preocupação for encarada com seriedade pelos partidos políticos poderá alavancar a qualidade dos serviços de saúde ou melhorar a oferta de serviços de saúde às comunidades em particular”, apontou Jossias.
Disse que já submeteu aos três partidos com assento parlamentar no país, Frelimo, Renamo e MDM, uma carta com todas as suas preocupações elencadas e está em contacto com outras forças políticas.
“A PLASOC encaminhou aos três potenciais partidos políticos uma carta com todas aquelas que são as preocupações das comunidades na melhoria da qualidade do serviço de saúde. Vamos ainda, realizar encontros provinciais e gostaríamos de dialogar com outros partidos políticos”, disse.
“Estamos abertos para algum contacto ou alguma interacção com os partidos políticos disponíveis para fazer este diálogo”, acrescentou.
A fonte diz que “se houver um compromisso dos partidos políticos” que vão conduzir o país nos próximos anos na provisão dos serviços mínimos de saúde os problemas que o sector nacional da saúde enfrenta “poderão ser resolvidos”.
Concluiu apontando que nas zonas rurais são as mais críticas na provisão dos serviços de saúde.
(AIM)
CC/sg