
Porta-voz da cidade de Maputo, Felizardo Jamaca
Maputo, 26 Jul (AIM) – A Direcção Provincial de Migração na Cidade de Maputo lançou uma operação, na manhã desta sexta feira (26), na capital moçambicana, para aferir a legalidade de cidadãos estrangeiros em território nacional.
A operação decorre sob o lema “Migração 49 anos engajados no combate à Corrupção, Imigração Ilegal, e na Aproximação dos Serviços Públicos ao Cidadão”.
Para o efeito montou, três postos de controlo junto a antiga Feira Internacional de Maputo (FACIM), entre as avenidas 25 de Setembro e Rua dos Desportistas.
Em contacto com a AIM, o porta-voz do Serviço de Migração na Cidade de Maputo, Felizardo Jamaca, explicou que a escolha daquele local se deve a alta concentração de instituições com muitos cidadãos estrangeiros nas proximiades.
“Estamos aqui desde as 07h00 a fiscalizar cidadãos estrangeiros a colaborar nestes edifícios, nesta operação além de procurarmos cidadãos ilegais estamos a busca cidadãos irregulares”, disse Jamaca, sublinhando que se trata de uma campanha que decorre no âmbito do 49 aniversário do Serviço de Migração que se assinala no corrente ano.
Explicou que para o caso de cidadãos estrangeiros com documentos caducados, a menos de 30, os mesmos são instruídos para regularizarem a sua situação. Mas o mesmo já não acontece para aqueles cidadãos estrangeiros cujos documentos já expiraram há mais de 30 dias.
“Se encontrarmos um cidadão a com documentos caducados acima de 30 dias não teremos outra opção a não ser reter o cidadão e levá-lo à migração com vista a aferir quais os motivos que o levam a permanecer em situação irregular”, explicou Jamaca.
Frisou que a tolerância é zero para todo o cidadão estrangeiro em permanência ilegal e que as campanhas de sensibilização servem apenas para o caso de cidadãos estrangeiros com os documentos prestes ou recém caducados.
Uma automobilista abordada por agentes do Serviço de Migração, saudou a iniciativa e sugeriu uma melhoria na abordagem aos condutores.
“Acho que a campanha é importante para manter o nosso país seguro e assegurar que a documentação dos cidadãos esteja em dia é uma iniciativa correcta”, disse Jaqueline Marques.
“Entretanto, acho também que seria importante que eles (agentes da Migração) começassem por esclarecer aos automobilistas o propósito da sua abordagem e depois explicarem o que pretendem de nós para que, como cidadãos, sintamos que estamos a participar em algo importante para nós”, acrescentou.
(AIM)
CC/sg