Maputo, 09 Ago (AIM) – Pelo menos 4.900 membros das Forças Armadas e Defesa de Moçambique (FADM) e civis residentes na cidade de Maputo poderão beneficiar, nos próximos sete dias, de assistência médica e medicamentosa prestada pelo Navio Hospitalar da Marinha de Guerra chinesa baptizado “Ark Peace”.
A embarcação, tripulada por médicos militares chineses, visita o país no âmbito da cooperação bilateral entre Moçambique e China.
Falando à Imprensa hoje (09) no término de uma visita guiada à embarcação, a directora do departamento de Saúde no Estado Maior General das FADM, Sidónia Massangaie disse tratar-se de uma embarcação que se destaca pela capacidade de responder as necessidades de um elevado número de pacientes.
“É uma unidade diferenciada, com todas as especialidades de medicina e que se destaca pela capacidade de atendimento que apresenta, podendo assistir 700 pessoas por dia, em termos de consultas, sendo 350 no período da manhã e outros 350 no período da tarde”, explicou.
A médica militar diz que um dos benefícios desta visita é a troca de experiência entre ambos os países.
“O maior benefício que as FADM podem tirar é a troca de experiência, porque as equipas serão mistas. Estaremos nós como Forças Armadas, Saúde Civil e a equipe da Marinha Chinesa. Como médicos, o facto de estarem a interagir com outros colegas de outra região é um momento que julgamos ser oportuno para a troca de experiência e aprendizagem mútua”, defendeu.
Disse que o navio é dotado das valências, por isso vai aliviar durante a sua estada em Maputo a demanda aos serviços de saúde.
Por sua vez, o Chefe de Serviços de Epidemiologia nas FADM, Dade Sefo, também olha para a vertente da troca de experiência como o maior ganho dos moçambicanos.
“Nós da saúde militar moçambicana vamos ter uma oportunidade única com este navio, apesar de não ser a primeira vez estar cá para a troca de experiências nas especialidades que serão prestadas à população moçambicana, sobretudo cardiologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, bem como na cirurgia plástica”, defendeu.
Disse que poderão acompanhar de perto como os médicos militares chineses trabalham com a medicina tradicional chinesa.
O “Ark Peace”, escala a cidade capital do país, depois de uma breve passagem pelo Madagáscar.
(AIM)
CC/sg