Maputo, 20 Ago (AIM) – Moçambique pretende aderir a convenção internacional sobre normas de formação e certificação do serviço de quartos para pessoal de navios de pesca.
Trata-se de um acordo que se aplica a todo o pessoal que exerce funções em navios de pesca à luz do princípio do tratamento mais favorável que entrou em vigor em 2012.
Ao abrigo deste acordo, Moçambique pretende aprimorar os níveis de informação internacional do pessoal que exerce funções em navios de pesca em reforço da segurança e protecção do meio ambiente marinho.
A informação foi avançada hoje (20), na cidade da Matola, província de Maputo, sul do país, pelo presidente do Conselho de Administração (PCA), do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), Isaías Mondlane, no âmbito do Seminário de Divulgação da Adesão da República de Moçambique à convenção Nacional sobre Normas de Formação e Certificação e de Serviços de Quartos para o Pessoal de Navios de Pesca.
“Num mundo em constantes mudanças onde a segurança e a insuficiência das operações marítimas são fundamentais, a compreensão profunda de todos em relação à convenção torna-se credível”, disse Mondlane.
Acrescentou que “para a implementação da convenção, a colaboração de todos os homens de formação, profissionais e operadores mostra-se importante para alcançar níveis mais elevados de competência e segurança marítima”.
Isaías Mondlane disse estarem cientes de que a formação contínua e capacitação dos profissionais marítimos serão fundamentais para o desenvolvimento sustentável do sector pesqueiro rumo a protecção dos recursos marinhos.
“O Instituto Nacional do Mar reitera o compromisso de trabalhar incansavelmente com todos a promover a excelência da formação marítima assegurando que os nossos cadetes estejam sempre preparados para enfrentar os desafios da protecção marítima com confiança e competência”, revelou.
(AIM)
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