Lançamento da campanha eleitoral da Frelimo no círculo da Europa e resto do mundo
Por Domingos Mossela, em Lisboa
Lisboa, 25 Ago (AIM)- Em grande festa e alguns membros a considerarem que a máquina partidária “está bem lubrificada” para “caça ao voto”, a Frelimo lançou este sábado, no círculo da Europa e resto do mundo, a sua campanha para as eleições gerais de 9 de Outubro próximo em Moçambique.
Com concentrações em três cidades, nomeadamente Porto, no Norte de Portugal, local escolhido para o lançamento oficial da campanha eleitoral do partido no poder em Moçambique, Lisboa e Faro, esta última no distrito do Algarve, no Sul do país, o primeiro dia foi, efectivamente, de festa rija e de apelos ao voto.
Na cidade do norte de Portugal estiveram presentes o Primeiro Secretário do Comité de Círculo do Porto e Zona norte de Portugal, Licínio Zita, o Primeiro Secretário do Comité de Localidade de Portugal, Paulino Alface, bem como os chefes de sub-brigadas da Alemanha, Ângelo Mondlane, e de Portugal, Manuela Rico, entre vários membros e simpatizantes.
Em Portugal, a Frelimo tem quatro Comités de Círculo, sendo o do Porto e Zona Norte, o de Coimbra e Zona Centro, de Lisboa e do Algarve e Zona Sul.
O círculo eleitoral da Europa e resto do mundo integra actualmente Alemanha e Portugal, onde, por imperativo da lei, qualquer manifestação política de outros países só é autorizada em locais fechados.
Na diáspora, os moçambicanos votam apenas nas Presidenciais e nas Legislativas. No total, quatro candidatos concorrem para a eleição do Presidente da República, nomeadamente Daniel Chapo, da Frelimo, Ossufo Momade, da Renamo, Lutero Simango, do MDM e Venâncio Mondlane, apoiado por vários pequenos partidos extraparlamentares, incluindo o PODEMOS, e 37 partidos para as Legislativas.
A AIM, em Lisboa, infelizmente, não conseguiu obter informações sobre as campanhas eleitorais de outros partidos moçambicanos que concorrem para as Presidenciais e Legislativas porque os contactos dos seus representantes estiveram “mudos” ao longo do dia. Provavelmente, os outros partidos preferem interagir com os seus apoiantes por meio das redes sociais.
(AIM)
DM/sg
