Maputo, 30 Ago (AIM) – O Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, inaugurou esta sexta-feira (30), o novo Hospital Geral da Beira (HGB), no bairro de Mungassa, implantado ao longo da estrada nacional número 6, com uma capacidade de atendimento directo a cerca de 770 mil habitantes residentes naquela urbe.
O HGB tem igualmente a capacidade para atender de forma indirecta 2,8 milhões de habitantes da província de Sofala.
“Durante longos anos, a cidade da Beira, assim como os distritos da província de Sofala e de outras províncias vizinhas dependiam unicamente do Hospital Central da Beira (HCB) para o referenciamento dos seus pacientes graves ou em situação de saúde mais complexa, este facto gerava longos períodos de espera superlotação dos serviços e sobrecarga dos funcionários daquela unidade sanitária”, referiu Nyusi.
Segundo o Chefe do Estado, a construção desta infra-estrutura contou com um investimento dos povos e governos da França e Reino dos Países Baixos.
Fez saber que a construção desta imponente infra-estrutura se enquadra no alcance do objectivo 3 da agenda 20/30 das Nações Unidas sobre o bem-estar e acesso universal a saúde.
“Encoraja-nos saber que esta unidade sanitária tem uma capacidade para 300 camas distribuídas em dois pisos, serviços de urgência, maternidade com sete salas individualizadas, blocos operatórios com três salas, serviços de imagiologia equipado de Raio X, Ecografia, TAC, equipamentos móveis, laboratórios, pediatria, cirurgia, ginecologia, medicina, capacidade de internamentos para quatro especialidades”, referiu o Chefe de Estado.
Explicou que, numa fase inicial, trabalham no novo edifício do HGB cerca de 390 funcionários de diferentes especialidades.
O HGB constitui uma oportunidade para os serviços públicos sanitários da província, direccionar a sua atenção no ensino, treinamento em particular do nível de pós-graduação, investigação clínica, funções nucleares e estágios dos Institutos de Formação em Saúde.
Nyusi informou que ao longo dos últimos anos, citando o exemplo de 2015 até ao presente momento, o executivo moçambicano requalificou 32 unidades sanitárias, o que representa um crescimento de 20%.
Num passado recente, o governo construiu na cidade da beira, laboratórios de saúde pública, armazém de medicamentos, instalação de ressonância magnética no Hospital Central de Beira, serviços de hemodiálise entre outros investimentos feitos na área de saúde.
Por seu turno, o ministro da Saúde, Armindo Tiago, afirma que o novo hospital representa um avanço tecnológico, na capacidade de atendimento médico, oferecendo uma gama abrangente de serviços à população da cidade da Beira, da província e de outras regiões do país
(AIM)
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