Chimoio, 31 Ago (AIM) – Moçambique está a atravessar muitos problemas porque os seus dirigentes deixaram de se preocupar com o povo, acusou o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), em plena campanha na rota das eleições gerais de 09 de Outubro próximo.
Segundo o MDM, a nível da província central de Manica, na função pública falta quase tudo, e os profissionais estão em greve, uns de forma silenciosa e outros a ameaçar interromper algumas actividades. “Isso mostra que o povo está cansado. Precisa de sossego e isso só pode acontecer com o MDM e Lutero Simango, no poder. Apostem em nós para um futuro melhor”.
“Os outros já mostram que não são capazes de resolver os problemas dos moçambicanos”, sublinhou António Cigareta, chefe da brigada eleitoral do MDM, na cidade de Chimoio, a capital da província central de Manica.
Cigareta falava sexta-feira (30), na cidade de Chimoio, em mais uma actividade de caça ao voto no bairro 07 de Setembro. A estratégia deste partido continua a ser contacto porta a porta e interpessoal nos mercados, e na via pública.
“O Movimento Democrático de Moçambique é uma marca de boa governação a avariar pelo nível de desenvolvimento que estamos a ver na cidade da Beira”, afirmou.
O município da capital da província central de Sofala é governado pelo MDM.
Cigareta falou, ainda, das qualidades de Elisa Madrige, cabeça de lista do MDM e candidata para o cargo de governadora da província de Manica.
A fonte considera que ela é uma pessoa honesta e ideal para conduzir os destinos da província.
“Ela é uma mulher preparada e com boas qualidades. Tem sentimento e saberá resolver os problemas do povo. Luta para salvar a nossa província que está sendo mal governada. Mas tudo depende da vossa decisão no dia 09 de Outubro”, acrescentou.
Segundo a fonte, “também precisamos de colocar mais deputados na Assembleia da República (AR), o parlamento. Isso nos permitirá defender os interesses e resolver os problemas da população”.
“Vamos votar no número um no boletim de voto”, defendeu, em publicitação do lugar que o MDM e seu candidato à presidência da República ocupam nos boletins de voto.
Acredita que votar no MDM e no Lutero Simango é escolher na mudança e num Moçambique para Todos.
“Vamos votar no galo. Chegou a hora em que todos devemos lutar para salvaguardar Moçambique, construindo mais estradas, escolas, hospitais, dar mais água à população e assegurar que tenhamos medicamentos para garantir melhores cuidados de saúde nos nossos hospitais”, anotou.
Reafirmou que a falta desses serviços ou infraestruturas “acontece porque há falta de interesse por parte daqueles que governam o país”.
“Eles perderam o controle da pobreza que afecta os moçambicanos. Portanto, o futuro de Moçambique está com o MDM e Lutero Simango”, vincou.
Paralelamente e como mais uma estratégia de conquistar o eleitorado, o MDM, em Manica, optou por colar panfletos e colocar bandeiras nas ruas.
Moçambique é palco de campanha eleitoral desde sábado passado (24), por 45 dias. Em causa está o pleito de 09 de Outubro em que os moçambicanos em idade eleitoral vão escolher o próximo Presidente da República para o quinquénio 2025-29, um total de 250 deputados da AR, dez governadores provinciais, e membros das assembleias provinciais.
(AIM)
NM/mz