Quelimane (Moçambique), 02 Set AIM – A Polícia da República de Moçambique, (PRM) deteve um cidadão, na primeira semana da campanha eleitoral em curso no país, em conexão com um ilícito eleitoral cometido no distrito de Pebane, província central da Zambézia.
A informação foi avançada à AIM esta segunda-feira, em Quelimane, capital provincial, pelo porta-voz da PRM, Sidner Lonzo.
“Durante a primeira semana da campanha eleitoral a PRM faz uma avaliação positiva, pois tivemos a situação totalmente controlada sem nenhum foco de violência. Entretanto, registamos um caso de ilícito eleitoral no distrito de Pebane por destruição de material de propaganda eleitoral de um dos partidos concorrentes”, avançou.
O autor do crime, cuja motivação escusou-se a revelar, encontra-se sob custódia numa das subunidades policiais onde aguarda pelos procedimentos legais para sua responsabilização.
A fonte espera que, até a data da votação a situação se mantenha calma, serena e ordeira para o bem da democracia.
Questionado sobre a alegada dualidade de tratamento na afectação efectiva de escolta policial, sobretudo para a caravana liderada pelo cabeça-de-lista pelo Movimento Democrático de Moçambique, (MDM), Bruno Dramusse, que concorre para sucessão do governador da Frelimo, Pio Matos, Lonzo refuta as acusações.
“Não há dualidade de tratamento. Temos colegas adstritos a todos os partidos políticos aprovados para estas eleições. Os nossos colegas estão em contacto permanente com os responsáveis indicados pelos partidos”, disse.
Referiu que se alguma vez isso tiver acontecido poderá ter sido fruto de um de lapso de ambas as partes na coordenação de actividades.
Explicou que a segurança de qualquer evento é continuo em todas as frentes, pois a maior preocupação da corporação é garantir de forma tempestiva, em coordenação com os partidos políticos, que todas as actividades decorram na maior normalidade possível.
Lonzo aproveitou a oportunidade para lançar um apelo a todos os cidadãos para que as diferenças políticas não sejam motivo de focos de violência e inimizade entre eleitores. Antes pelo contrário é preciso investir na tolerância sobre as escolhas políticas de cada um.
(AIM)
Lopes Obadias/Colaboração /sg