
Presidente moçambicano, Filipe Nyusi (a direita) com seu homólogo do Zanzibar, Hussein Ali Mwinyi, nas cerimónias alusivas ao 7 de Setembro, Dia da Vitória
Matola, 07 Set (AIM) – O Presidente de Zanzibar, Hussein Mwinyi, enaltece os esforços e compromisso assumido pelo seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, pelo seu empenho na manutenção da paz no país.
Mwinyi, que se encontra de visita a Moçambique, disse que os esforços empreendidos por Nyusi para o alcance da paz no país são ilustrados, de forma concreta, pelo acordo de paz que o governo assinou, com a Renamo, o maior partido oposição, em 2019.
O acordo pôs ponto final a um longo período de desestabilização na zona centro de Moçambique, que era protagonizado por membros da força residual daquele partido da oposição.
“Quero felicitar o Senhor Presidente [Filipe Nyusi] pelo seu sacrifício e por ter trabalhado rumo à paz e estabilidade para o seu belo país. Neste contexto, não posso deixar de mencionar o acordo de paz entre o governo e a Renamo em 2019”, disse Mwinyi, durante as cerimónias alusivas ao 50º aniversário da assinatura dos Acordos de Lusaka.
Outro feito de Nyusi que mereceu apreço por parte do seu homólogo são os seus esforços rumo ao desenvolvimento socioeconómico do país, não obstante os desafios que afectam o mundo inteiro.
“Gostaria de usar esta oportunidade para, também, felicitar o meu irmão pelo facto de ter dirigido o país com muito sucesso, levando a um rumo de desenvolvimento assinalável”, acrescentou.
Hussein Mwinyi encontra-se em Maputo como convidado de honra, por ocasião da celebração de 50 anos da assinatura dos acordos de Lusaka, um evento que contou com a presença por várias individualidades, incluindo membros do Governo e representantes do corpo diplomático.
A cerimónia foi antecedida pela deposição de uma coroa de flores na Praça dos Heróis Moçambicanos, no município da Matola.
Refira-se que os acordos de Lusaka, assinados em 1974, marcaram o fim da Luta de libertação Nacional, e a efeméride é descrita por Mwinyi como tendo sido um momento de celebração no seu país.
Aliás, a Tanzânia é um dos países que apoiaram a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) na luta contra o colonialismo português. Foi na capital tanzaniana, Dar-es-Salam, onde foi criada a então Frente de Libertação de Moçambique, a 25 de Junho de 1962 que, após a independência nacional, se transformou em partido politico, o maior de Moçambique.
(AIM)
SC/sg