
MDM campanha eleitoral. Foto de Ferhat Momade
Quelimane (Moçambique), 24 Set AIM – Membros e simpatizantes do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) queixam-se da escassez de material de campanha eleitoral, sobretudo nos distritos costeiros de Inhassunge, Chinde e Luabo na província central da Zambézia.
No distrito de Inhassunge, por exemplo, Arcanjo Andafoi, um dos integrantes da brigada interpelada esta quarta-feira (24) pela reportagem da AIM disse que uma das dificuldades com se depara na sua jornada diária está associada com a falta de boletins para simulação de procedimentos de votação e insuficiência de indumentária.
Como se vê, a maioria das pessoas está trajada de roupa própria em plena campanha eleitoral, mas o ideal seria que cada um tivesse pelo menos vestimenta do partido, lamentou, Andafoi.
“Temos um manifesto eleitoral robusto com acções programáticas para acabar com o sofrimento do nosso povo, precisamos de construir infra-estruturas sociais em todos locais com problemas críticos devido a carência de serviços de saúde e saneamento adequados, mas tudo depende do vosso voto depositado a favor do MDM e do seu candidato”, disse.
Entretanto o delegado politico provincial do MDM naquele ponto do país, Victorino Francisco descreve um cenário mais optimista afirmando que as dificuldades logísticas registadas nas primeiras semanas não vão comprometer o resultado do escrutínio de 9 de Outubro próximo.
“Nós dispomos de uma logística a dimensão do MDM. Portanto do material alocado recentemente, cerca de 80 porcento já foi expedido aos legítimos destinatários disse a fonte. Mesmo nos distritos considerados como sendo de difícil acesso, devido a sua localização geográfica”, disse.
Assegurou que também já foi ultrapassada a escassez de vestimenta com a imagem do seu líder, que é igualmente candidato presidencial, Lutero Simango.
A fonte disse estar satisfeita com o nível de receptividade das mensagens do partido em todos locais onde desenvolvem suas actividades eleitorais, não obstante a ocorrência de focos de intolerância política, sobretudo a sobreposição de panfletos propagandístico por parte de seus opositores.
Referiu que o MDM foi o pioneiro ao colocar as bandeiras do partido nos postes de iluminação pública ao invés de colocar nas paredes.
Nós acreditamos também que há alguns simpatizantes atrevidos durante a calada da noite se dedicam em actividade de remoção e vandalização do material eleitoral do MDM, com realce em locais onde aparentemente os nossos principais opositores se julgam bastiões da vitória.
A fonte disse, porém, estar em curso um trabalho combinado que consiste na reposição dos meios publicitários e fiscalização nocturna para conter a onda de vandalização dos seus símbolos na via pública, garantiu, reiterando que almeja a derradeira fase subsequente seja coroada com postura política a bem da democracia.
(AIM)
Lopes Obadias (Colaboração)/sg