
Dom Carlos Matsinhe. Foto de Ferhat Momade
Maputo, 29 Set (AIM) – O Comissão Nacional de Eleições (CNE) diz que o processo referente à campanha eleitoral, tanto no território nacional como na diáspora, que teve o seu início a 24 de Outubro passado, decorre a contento, apesar de alguns incidentes.
A avaliação foi feita, sábado (28), em Dar Es Salaam, (Tanzânia), pelo presidente da CNE, Carlos Matsinhe, no âmbito da uma visita de monitoria referente ao processo eleitoral naquele país.
Matsinhe disse que os incidentes que ocorrem não são bastantes para manchar a campanha de divulgação de manifestos eleitorais dos concorrentes, tanto em Moçambique, quanto na diáspora.
“Existe um alto nível de tolerância política. Há vários exemplos de encontros onde vários grupos puderam fazer, mas sem criar problemas. Mas, não é também de menosprezar que se reportam incidentes que tenham acontecido num e no outro lado, que constituem ilícitos eleitorais, e esses incidentes estão encaminhados aos órgãos de direito para resolvê-los.
Disse esperar que não haja mais incidentes de qualquer tipo, e que o ambiente permita a todos os moçambicanos a se prepararem para a votação no dia 09 de Outubro.
O presidente da CNE revelou que o processo de preparação para votação está muito adiantado, pois estão preparados a 95 por cento.
“Digo a 95 por cento porque há daquelas acções e actividades que só se realizam exactamente no último momento. Neste momento, está a decorrer a formação dos MMV’s, tanto a nível nacional como, também, ao nível da diáspora, mas os órgãos eleitorais estiveram empenhados na questão da preparação dos materiais”, avançou.
“Estamos também satisfeitos que o material já foi produzido e já está sendo transportado para as várias províncias do nosso país, assim como para a diáspora”, revelou.
Segundo Matsinhe, o calcanhar de Aquiles continua sendo o défice orçamental.
“Os órgãos eleitorais estão em constante comunicação com o governo para poder suprir o défice, porque há aquelas despesas que são extremamente cruciais, que devem ser feitas para que o processo seja operacionalizado”, adiantou.
(AIM)
Fernanda da Gama (FG)/dt