
Eleicoes autarquicas, votacao. Foto de Ferhat Momade.
Chókwè (Moçambique), 04 Out (AIM) – O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) a nível do distrito de Chókwè, na província de Gaza, diz estarem criadas condições necessárias para a votação no dia 9 de Outubro, dia em que os moçambicanos vãos às urnas para eleger o Presidente, governadores provinciais e deputados da Assembleia da República (Parlamento).
Para o pleito deste ano, o distrito de Chókwè inscreveu 229.825 potenciais eleitores e conta com 331 Mesas de Voto, distribuídas em 74 Assembleias de Voto. Hoje (04) mesmo terminou a formação dos Membros da Mesas de Voto, vulgo MMV’s.
Para a formação, candidataram-se 2.338 pessoas, das quais 1.905 através de concurso público e 993 provenientes de partidos políticos. No final, foram apurados 217 candidatos.
“Já temos os MMV’s tecnicamente habilitados para dirigir o processo de votação no dia 09. A nível da organização já temos tudo preparado. Já recebemos as cabines e urnas de votação. O resto (Kit de material de votação) está para chegar”, disse Francisco Inácio Chiure, Director distrital do STAE.
Segundo a fonte, que falava a AIM, a campanha eleitoral, que termina domingo (6), decorre num ambiente “tranquilo e são”, graças a acções de sensibilização com partidos políticos concorrentes e outras forças vivas da sociedade.
“Até ontem (quinta-feira, 3) não houve registo de violência. É isto que deveria caracterizar os processos eleitorais. As caravanas cruzavam-se e, nalguns casos, saudavam-se e cada um seguia o seu caminho”, disse Chiure, sublinhando que o processo “é de democratização do país e não há necessidade de os intervenientes entrarem em choque. É um momento de festa em que cada partido, mediante o seu manifesto, conquista o eleitorado”.
O Director distrital do STAE apelou, ainda, à população do Chokwe, com capacidade eleitoral activa, para que se dirija em massa às mesas de votação para exercer o seu direito cívico de votar.
“Apelamos para que se façam todos presentes nas mesas de votação para ter esta oportunidade de, pessoalmente, indicar a pessoa que vai dirigir o país, a província e a Assembleia da República (Parlamento)”, concluiu.
(AIM)
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