
Antigo Chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano
Maputo, 04 Out (AIM) – Diversas personalidades enalteceram hoje, em Maputo, a importância da paz na edificação do Estado e para o alcance do desenvolvimento e socioeconómico do país.
O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, considera que com a paz o país registou progressos assinaláveis e apelou a conservação da mesma para que o país continue a registar desenvolvimento.
“Em geral podemos dizer que mantivemos a paz desde 1992 até agora. Portanto há motivos para congratular o povo moçambicano e não só porque manteve a paz, mas porque soube transformar o nosso país de um país impróprio para um país em progresso visível em vários sectores de actividade”, disse.
Apelou que que essa paz seja continuada, seja reforçada, “porque sem ela não se pode alcançar o desenvolvimento ou resolvermos os problemas que nós temos, todos os problemas que nos temos devem ser resolvidos com a participação de todos”.
Chissano entende que a paz deve ser cultivada por cada moçambicano, com maior enfoque para os jovens para que não haja lugar para conflitos.
Por seu turno, o Provedor de Justiça, Isaque Chande, considera que os moçambicanos devem celebrar e preservar a paz.
“ O 04 de Outubro marca uma data extremamente importante para a nossa história é uma data que deve ser celebrado por todos os moçambicanos. Nós que vivemos a guerra civil, nós sabemos de que falamos quando falamos de 04 de Outubro que marcou o fim dessa guerra trágica”, disse.
“Estou muito satisfeito porque desde a assinatura do acordo de paz, continuamos a manter a paz, numa situação de harmonia social, não obstante o grande desafio que temos em Cabo Delgado. Acredito que também estejam a ser tomadas as medidas para que as populações de Cabo Delgado possam viver num ambiente de paz”, acrescentou.
O antigo Combatente de Luta de Libertação Nacional e membro do Comitê Central da Frelimo, António Hama Thai, disse que a paz é essencial para o bem-estar dos moçambicanos.
“Naturalmente, nós julgamos que a preservação da paz passa necessariamente pelo engajamento de todos os cidadãos moçambicanos na construção de um Moçambique desenvolvido, próspero e forte, porque é com a base no desenvolvimento que nos criamos o bem-estar dos cidadãos”, afirmou.
Segundo Hama Thai, se os cidadãos experimentam o bem-estar, naturalmente nem vão se lembrar dos conflitos … a paz pode ser preservada com trabalho”.
(AIM)
ZT/dt