
Maputo, 19 Out (AIM) – Plantar árvores é perpetuar o legado deixado por Samora Machel. Graça Machel
Samora Machel morreu a 19 de Outubro de 1986, num acidente d aviação em Mbuzini, na República da África do Sul onde regressava de mais uma missão enquanto chefe do Estado.
Graça Machel falava, em Maputo, no âmbito da passagem, hoje, dos 38 anos da morte do primeiro presidente de Moçambique independente.
E para assinalar a data, familiares e amigos procederam, na manhã deste sábado (19), ao plantio de árvores no campus da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
“Em vez de nos concentrarmos apenas na nossa dor, é importante e imperioso canalizar a nossa energia, em particular, neste dia 19 de Outubro a algo que é criar vida e criar vida significa aquilo que nós acabamos de fazer, plantar árvores. Sendo que, quem planta uma árvore, não a planta para si, planta para as gerações vindouras”, disse Graça Machel.
Os cidadãos que testemunharam o acto, defenderam a preservação da paz, unidade nacional e o combate à corrupção com pressupostos básicos para a imortalização de Samora Moisés Machel.
De entre os cidadãos, Carlos Muller e Almeida Guilherme referem que os feitos deixados por este erro nacional são visíveis a vários níveis, daí que devem servir de inspiração para todos os moçambicanos, de forma continuada, passando de geração em geração.
“Primeiro, a unidade nacional. A unidade nacional hoje está em perigo. Nós falamos das Filipinas, falamos de regionalismo, elevamos o regionalismo, o tribalismo, o racismo. Esse era o combate de Samora Moisés Machel. Nós deixamos abaixo, nós estamos desvalorizados. Samora Machel, para imortalizá-lo, temos que entregar a batalha pela pobreza”, disse Carlos Muller.
AIM)
Fernanda da Gama (FG)/dt