
Jornalistas em pleno exercicio da profissao. Foto arquivo
Maputo, 12 Dez (AIM)- O Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, manteve hoje (12), um encontro com gestores e proprietários de órgãos de comunicação social do sector público e privado baseados no país com vista por a par a situação de protestos pós-eleitoral e colher contribuições para por término actual situação.
“Pedi este encontro para ver o que é que juntos podemos fazer para Moçambique que vivemos. Ontem (11) quando reuni com o Conselho de Estado, esta vontade na positiva agudizou-se, uma das coisas que me recomendaram foi porquê é que não trabalha com os patriotas que têm informação que formam e informam para poder participar nesta batalha colectiva”, disse Nyusi.
Reconhece que cada órgão tem a sua linha editorial, mas de uma ou de outra maneira dão alguma contribuição para a sociedade.
Explicou aos gestores de órgãos de comunicação social do país, que tem estado a promover vários encontros formais e informais com vista colher sensibilidade colectiva.
“O vosso encontro eu é que pedi, mas há vezes em que sou solicitado para ver o que podemos fazer juntos para resolver este problema”, referiu.
Informou que está a trabalhar na profundidade no sentido de o país encontrar o devido sossego.
O Presidente do Conselho Superior de Comunicação Social (CSCS), Rogério Sitoe, que participou no evento, entende ser importante o estabelecimento de diálogo directo, restrito e com a menor interferência possível.
“Também foram colocados problemas que estão a acontecer com a Mídia, os elevados custos de fazer jornalismo numa situação de limitação de liberdade de circulação, destruição de equipamentos que hoje não é só causado pelos agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), mas também pelos manifestantes”, referiu Sitoe.
Manifestou a sua preocupação com o facto de alguns jornalistas manifestarem a sua opinião num determinado artigo e, como resultado, acabam por interferir na descrição dos factos.
“Então estamos a permitir que os nossos sentimentos comecem a inclinar-se nos factos, isto gera uma confusão profissional “, disse.
Já o jornalista, Fernando Lima, diz que é preciso estabelecer pontes, e manifestou a sua convicção de que isso está a acontecer e que estão no bom caminho.
A crise pós-eleitoral no país é caracterizada por onda de manifestações violentas, destruição de bens públicos e privados entre outros.
Participaram no evento a AIM, Conselho Superior de Comunicação Social, Sindicato Nacional de Jornalistas, TVM, RM Grupo SOICO, Miramar, TV Sucesso, Limpopo TV, Notícias, Savana, Zambeze, Carta, Magazine, Dossier e Factos, Evidência, Público, directores, editores entre outros.
(AIM)
MR/sg