
Director de Recursos Humanos do Ministério da Defesa Nacional, Jorge Leonel.
Maputo, 2 Jan (AIM)- O tempo de permanência de mancebos no Serviço Militar passa de 2 para 5 a 6 anos com vista a permitir que, após o cumprimento do dever cívico, os jovens saiam com uma profissão e saibam fazer algo para criação de auto-emprego e sustento, anunciou hoje o director de Recursos Humanos do Ministério da Defesa, Jorge Leonel.
Com esta medida pretende-se profissionalizar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), bem como permitir aos jovens incorporados possam aprender uma arte e garantir a sua retenção no exercício.
“Como sabem a partir deste momento e com a entrada da nova lei, os que forem incorporados, já não mais passarão a ter apenas o período de permanência de 2 anos como vinha estabelecido na anterior lei. Assim, com a nova lei o período foi alargado de 5 a 6 anos consoante seja tropas gerais ou especiais”, disse Leonel.
Com a nova lei o período foi alargado, isso visa profissionalizar às Forças Armadas de Defesa de Moçambique, ciente que no final deste período ele voltará depois à sociedade, ele tem a grande possibilidade de sair com uma arte.
“Ele tem aqui a grande possibilidade de sair com alguma arte, aquilo que lhe permitirá no período pós o cumprimento militar desenvolver alguma actividade de forma autónoma. Também é um dos nossos objectivos a retenção dos jovens nas FADM, como sabe no período anterior dos 2 anos isto acarretava custos significativos para o próprio Estado,” referiu Leonel
O MDN entende que uma vez que só a instrução básica levava seis meses, mais seis meses de formação profissional, a formação levava cerca de metade do tempo de permanência nas FADM.
Com este alargamento a possibilidade de o militar ficar mais tempo, profissionalizar-se depois, querendo, ele pode permanecer no exercício e levar mais tempo.
Por outro lado, as condições criadas no exército não só irão criar satisfação em várias vertentes, mas também permitem que estes jovens, querendo, possam passar para às Forças Armadas de Defesa Moçambique.
“Hoje a luz de algumas condições que estão sendo criadas e que serão melhoradas, sentimos que as solicitações para deixar as Forças Armadas diminuíram em quase 90 %”, disse.
Ressalvou que os jovens preferem permanecer nas FADM, mas o MDN acredita que isto não basta, há necessidade de criar condições necessárias para que haja de facto motivação, de acordo com a nova lei para que os jovens permaneçam nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
(AIM)
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