Maputo, 06 Jan (AIM) – A Primeira-dama de Moçambique, Isaura Nyusi, entregou duas salas contíguas a Escola Primária Completa de Zintava, distrito de Marracuene, província meridional de Maputo, cujas terminaram em Dezembro último.
Isaura Nyusi também entregou 100 carteiras para apetrechar as duas salas, construídas de material convencional e resilientes às mudanças climáticas.
Financiadas pelo United Bank for Africa (UBA) e construídas pelo empreiteiro Castanheira Soares, as duas novas salas vão beneficiar cerca de 300 alunos.
Durante o evento, Isaura Nyusi também entregou mais de dois milhões de meticais (cerca de 31,2 mil dólares, ao câmbio corrente) para a conclusão de mais uma sala de aulas já em construção, incluindo o apetrechamento em carteiras, naquela escola.
Falando das duas novas salas de aulas, a esposa do Presidente da República disse que as mesmas vão contribuir para a melhoria das condições de ensino, permitindo que mais crianças tenham acesso a um ambiente de aprendizagem digno, seguro e motivador.
“A educação é um dos pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável. Com estas salas, estamos a dar mais um passo para garantir que as nossas crianças tenham o espaço necessário para aprender, crescer e sonhar com um futuro melhor”, disse.
Aliás, o gesto, segundo Isaura Nyusi, demonstra como a colaboração entre o governo, sociedade civil e parceiros de desenvolvimento pode gerar resultados tangíveis e transformar vidas.
“Aproveito esta oportunidade para apelar à comunidade local, aos professores e, principalmente, aos alunos para que cuidem e preservem estas infra-estruturas. Estas salas de aulas são património da comunidade e devem ser usadas para promover a aprendizagem e o crescimento de todos”, sublinhou.
O gesto materializa, igualmente, o desejo de contribuir para reduzir o número de crianças que estudam ao relento e sentadas no chão.
Com acções idênticas, “continuamos a trilhar o caminho para um Moçambique mais forte, mais unido e mais preparado para enfrentar os desafios do futuro”.
Por seu turno, o director da Escola, Emílio Changamo, disse que a entrega das salas de aulas tem um impacto positivo porque os alunos estudam ao relento, passando perigos, sobretudo nos dias chuvosos, não podiam receber aulas.
“Era um sofrimento, anteriormente, e agora as crianças estarão dentro das salas”, disse Changamo, que acrescentou que, com as duas salas, a Escola passa a ter sete turmas que continuarão a receber aulas ao relento, de um total de 14, turmas.
O ano lectivo em todas as escolas moçambicanas arranca a 31 de Janeiro em curso.
(AIM)
Ac/sg