
Secretário de Estado do Ensino Técnico Profissional (SEETP), Mety Gondola (direita) e Presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gimesio Cândido, assinam memorando de entendimento
Maputo, 9 Jan (AIM) – A Secretaria de Estado do Ensino Técnico Profissional (SEETP) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), assinaram hoje (9) em Maputo, um memorando de entendimento para uma maior cooperação nos domínios da educação, saúde, segurança escolar e desporto.
O memorando visa igualmente por em prática a iniciativa “Cartão do Formando e do Seguro para estudantes do ensino técnico profissional do subsistema.
Segundo o Secretário do Estado do Ensino Técnico Profissional, Mety Gondola, a assinatura do memorando constitui o encerramento de uma etapa que era expectativa dos estudantes e a pressão que era efectuada a instituição.
“Nós nessa toda caminhada reconhecemos os direitos, necessidade de tudo fazer para que os nossos estudos estejam dentro de um ambiente que ofereça condições para poder aprender, mas aqui vai um apelo às nossas instituições para que o estudante esteja identificado”, disse Gondola.
No contexto das discussões efectuadas entre SEETP e UNE, chegou-se a conclusão que o cartão do estudante não se cingir apenas como plataforma de reconhecimento da sua profissão, mas que seja associado aos alguns benefícios.
“Trouxeram-nos várias propostas, fomos discutindo, mas ficamos bastante felizes por sentir que da linha e da visão que se traz, o estudante estará em condições de ter bastantes benefícios, naquilo que nos foi apresentado é um cartão que apresenta o rosto do estudante, numeração, a instituição e ao mesmo tempo é um cartão do banco “, referiu.
Ciente que não estará em frente do SEETP, tendo em conta a formação do novo governo através do Presidente eleito, Daniel Chapo acredita que os seus colegas darão seguimento a iniciativa de forma que os estudantes tenham outros benefícios definidos pelo governo, a título de exemplo, os descontos com empresas transportadoras, acesso a clínicas, hospitais, supermercados, linhas de financiamento entre outros.
“Igualmente precisamos ter mais cuidados com a situação dos estudantes quando estão inseridos dentro de ambiente de laboratórios, campos de demonstração, algumas das linhas de trabalho prático, oferecem situações que é preciso tomar alguma atenção , é preciso ter um seguro a volta do trabalho que eles realizam nos laboratórios ou campos de demonstração, podemos ter condições nos Institutos dos primeiros socorros, mas pode ser que haja um dano tão gravoso que a pessoa tem que ficar tanto tempo no hospital”, referiu.
Actualmente, o governo não tem a condição de seguro e continuamente dar assistência aos estudantes das Instituições de Ensino Técnico Profissional Público e Semi-Público.
Como alternativa o governo viu-se obrigado a chamar uma seguradora para juntar-se a iniciativa, neste caso, a Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE), que no seu entender oferece mais segurança e responsabilidade.
O Presidente da UNE, Gimesio Cândido, referiu que “na nossa óptica há necessidade de ter um cartão de estudante, num momento em que várias iniciativas vão surgindo, para beneficiar o próprio estudante”.
Outros benefícios incluem desconto de tarifas de 50% nos transportes públicos. “Pensamos que não poderia ser um cartão de identificação, mas que beneficiasse de outros benefícios”, disse.
Tem a componente de aquisição de livros, riscos que estudantes estão sujeitos, com destaque para trabalhos de aulas práticas nas áreas de electricidade, mecânica, entre outros.
Por isso, é necessário um seguro para os estudantes. Numa primeira fase piloto será implementado em Maputo, posteriormente será expandido para outros cantos do Pais.
(AIM)
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