
Manada de elefantes
Maputo, 24 Jan (AIM) – O governo moçambicano está a ponderar o abate de um determinado de animais bravios problemáticos, em alguns distritos no distrito de Búzi, na província central de Sofala, como forma de reduzir o número de casos de conflito Homem-animal.
Os animais são reportados como estando a destruir culturas agrícolas, facto que leva algumas famílias a passarem por situações de fome.
O conflito Homem-fauna bravia no distrito de Búzi, causou na campanha agrária passada a perda de cerca de 121 hectares com culturas diversas.
Além de áreas de cultivo, hipopótamos, crocodilos e elefantes feriram um cidadão e destruíram quatro casas na localidade de Ampara.
A situação está a preocupar as autoridades governamentais locais, uma vez que o número da população e animal tende a crescer.
A informação foi avançada à Rádio Moçambique, emissora nacional pelo administrador do distrito de Búzi, João Saize, afirmando que, face as queixas das comunidades, o governo está a trabalhar junto da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), para discutir a possibilidade de abater um número de animais problemáticos.
“Nós temos várias medidas, uma delas pedimos autorização à ANAC para abater os animais problemáticos, por essa via, abatemos um número considerável, um pouco acima de uma dezena de hipopótamos, mediante denúncias das comunidades por causa dos estragos”, disse Saize.
João Saize disse terem promovido também palestras para a sensibilização das comunidades ribeirinhas para evitarem entrar na água dos rios por causa dos crocodilos.
(AIM)
FG/sg