
Ministro do Interior, Paulo Chachine, empossa novos oficiais comissários da policia e do SERNIC. Foto de Santos Vilanculos
Maputo, 12 Fev (AIM) O Ministro do Interior, Paulo Chachine, desafia os novos dirigentes a acabarem com a desordem pública, caracterizada por vandalização e saque de propriedades públicas e privadas, colocação de barricadas nas ruas e estradas, cobranças ilícitas de valores monetários, que se instalou no país alegadamente em protesto aos resultados das eleições do dia 09 de Outubro de 2024.
O governante disse que se pode normalizar o anormal, frisou que aquilo que é anormal deve ser tratado como tal e deve ser combatido.
“Meus amigos, a palavra de ordem é acabar com a desordem pública. A desordem pública deve desaparecer do nosso dicionário. É preciso olharmos para a criminalidade comum, que é normal, que possa acontecer, mas a desordem pública é preciso acabarmos com ela”, disse o ministro durante a tomada de posse dos Oficiais Comissários da Polícia e quadros do SERNIC, hoje (12), em Maputo.
Segundo a fonte, para a prevenção e combate à criminalidade, a protecção de pessoas e bens, de instituições públicas e privadas, “exige-se que cada titular assuma a responsabilidade de revigorar o funcionamento e desempenho do seu sector, combinando de forma inteligente e racional, os recursos humanos, financeiros e materiais colocados a vossa disposição, de modo a produzirem os resultados almejados”.
Chachine destacou que é fundamental que os empossados promovam nos seus sectores a elevação dos níveis de prontidão, disciplina, garbo e aprumo no seio da força, à luz da lei e dos regulamentos internos que regem a PRM para o sucesso no combate à criminalidade.
Destacou ainda a necessidade de se aprimorar a coordenação e articulação com todas as instituições públicas e privadas no contexto da garantia da segurança interna.
Frisou que a ligação policia-comunidade deve ser capitalizada como instrumento privilegiado na acção de prevenção e combate à criminalidade, ao terrorismo e raptos e outros males que apoquentam a nossa sociedade, bem como na recuperação da confiança do cidadão na Polícia.
O ministro, particularmente, exigiu particularmente ao Comandante do Ramo da Polícia de Ordem e Segurança Pública, Fabião Nhacololo, para que revigore a coordenação de acções que visam a prevenção da prática de crimes, contravenções e outros actos contrários a lei e promova acções de organização da participação das comunidades e de mais órgãos de administração da justiça, na garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas.
Já ao Comandante do Ramo da Polícia, Costeira, Lacustre e Fluvial Gabriel Cheia, disse que recai sobre ele a responsabilidade de preparar os meios necessários a garantia da ordem e segurança pública no espaço marítimo, lacustre e fluvial, em coordenação com a Marinha de Guerra das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e demais instituições da Administração Marítima.
Na cerimónia, foram, igualmente, empossados os comandantes provinciais da Policia da Republica de Moçambique (PRM), Arnaldo Chefo, para a cidade de Maputo, Victor Novela para a província de Maputo, Beatriz Tichala, para a província de Inhambane, Ernesto Madungue como comandante provincial para a província de Sola.
Tomou posse, também, Paulik Ucacha, na qualidade de comandante provincial da PRM na Zambézia e Jordão Massingue como Director Nacional de Investigação operativa no Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC).
(AIM)
SNN/sg