Ministra Maria Lucas discursa no Conselho de Ministros da SADC, em Harare, capital zimbabweana
Maputo, 14 Mar (AIM) – Moçambique defende que os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) devem redobrar os esforços para a operacionalização efectiva do Centro de Operações Humanitárias e Emergências (COHE) da organização regional, baseado em Nacala, devido a incidência de eventos climáticos na região.
O COHE é responsável pela coordenação da preparação, resposta e recuperação rápida do risco de catástrofes regionais, em apoio aos Estados-Membros afectados por catástrofes.
Facilita a gestão da cadeia de fornecimento de equipamentos e suprimentos que os intervenientes da SADC necessitam durante o envio de apoio humanitário aos Estados-Membros.
A posição de Moçambique foi expressa pela ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Maria Manuela dos Santos Lucas na reunião do Conselho de Ministros da SADC, um evento de três das com inicio quarta-feira da semana corrente em Harare, capital zimbabweana.
“Lucas exteriorizou a preocupação com a recorrente incidência de fenómenos climáticos severos na região, com impactos cada vez mais devastadores, tendo citado a ocorrência dos ciclones Chido e Dikeledi, que fustigaram Moçambique recentemente”, lê-se em nota de imprensa enviado à AIM.
No entanto, a chefe da diplomacia moçambicana considera que a operacionalização do centro regional registou avanços significativos particularmente pela montagem e preparação das salas de crise e o treinamento da primeira equipe de resposta rápida da SADC.
“Também temos testemunhado os avisos ou a disseminação de informação pelo COHE sobre a ocorrência de ciclones tropicais que assolam a nossa região, permitindo às comunidades, e não só, a tomar acções antecipadas e contribuindo, assim, para a mudança de consciência e redução de perda de vidas humanas e reforço dos seus meios de subsistência” realçou.
Reiterou o compromisso do governo moçambicano de empreender esforços para a mobilização de recursos para o COHE e para o reforço da resiliência climática na região.
À margem do Conselho de Ministros da SADC, Lucas manteve encontros bilaterais com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Malawi e da Namíbia, com a intenção de fortalecer as relações de amizade e cooperação com estes dois países.
(AIM)
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