
Torres de transporte de energia electrica
Maputo, 23 Abr (AIM)- A embaixadora da Suécia acreditada em Moçambique, Mette Sunnergren, disse hoje (23) em Maputo, que o seu país já investiu mais de dois milhões de coroas suecas (cerca de 200 milhões de dólares) em projectos de electrificação, com destaque a reabilitação das centrais eléctrica de Mavuzi e Chicamba bem como construção de um centro nacional de controlo.
“Essa cooperação proporcionou acesso à electricidade renovável e sustentável a mais de um milhão de moçambicanos, melhorando significativamente a qualidade de vida, impulsionando a economia “, disse Sunnergren, que falava na IV conferência RENMOZ 2025, que decorre em Maputo.
Sunnergren fez saber que a Suécia está empenhada em apoiar a Estratégia de Transição Energética de Moçambique, no sentido de garantir o acesso à energia fiável e sustentável para todos, estabelecendo o país como pólo regional de energia limpa.
“A conferência da RENMOZ simboliza a colaboração e alinhamento entre parceiros, aumenta a eficiência, garante que os recursos sejam usados de forma eficaz e abordagem coesa”, disse.
A embaixadora da Suécia em Moçambique, entende que a cooperação Sueca para o desenvolvimento do país, particularmente no sector de energia constitui um exemplo brilhante do que pode ser alcançado quando as nações trabalham juntas.
O embaixador da União Europeia em Moçambique, Antonino Maggiore, considera a conferência um acto importante no contexto da parceria União Europeia (UE) e seus estados membros, no quadro da agenda sobre reformas do governo.
Maggiore disse que “na reunião que teve lugar no dia 9 de Abril na Presidência da República, a mensagem foi reiterar que o governo de Moçambique, as instituições e o sector privado, podem contar com apoio concreto da UE e seus Estados membros na realização das reformas necessárias para fortalecer o desenvolvimento de Moçambique ao benefício do povo, interesses da Europa, empresários europeus e do governo, com ganhos mútuos,”.
Sublinhou que a União Europeia pretende contribuir para o alcance da independência económica do país, em linha com a agenda do executivo moçambicano.
Por seu turno, a Presidente da Associação Lusófona de Energias Renováveis, Meira Pereira, referiu que o país tem dado um passo corajoso na transição energética.
“A transição energética é para nós uma oportunidade de reposicionamento, uma forma de provar que África tem propostas próprias, soluções concretas e caminhos possíveis”, disse.
Anotou que esta visão coloca Moçambique em sintonia com as agendas climáticas mais inovadoras, a nível africano e global.
(AIM)
MR/sg